Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
A semana foi marcada pelo título da Copa do Nordeste e também por fatores que demonstraram o quão pequeno é o Campeonato Baiano.
Sobe: enfim, o Bahia volta ao topo do Nordeste!
O Bahia bateu na trave em 2018 e em 2020, mas na temporada 2021 a equipe tricolor reassumiu o patamar mais alto do futebol regional ao conquistar a taça de campeão da Copa do Nordeste.
Com o tetracampeonato nordestino, o Esquadrão retoma o posto de destaque no futebol da região em uma conquista importante em diversos fatores dentro e fora de campo.
Foi o primeiro título fora do patamar estadual conquistado pela gestão Guilherme Bellintani, fato bastante celebrado pelos dirigentes. O próprio presidente comemorou sem moderação – a sua participação no pós-jogo do título, no Sócio Digital, não deixa dúvidas do quão alegre ficou o mandatário tricolor.
Dentro de campo, foi um título que tirou um peso enorme das costas do Bahia, quebrando vários tabus que deixavam a torcida e o próprio clube engasgados.
Foram quebrados tabus contra o Ceará em finais de Copa do Nordeste, em jogos recentes contra o próprio time cearense, e, acima de tudo, o Tricolor voltou a conquistar triunfo em final, o que não ocorria desde 2017.
Uma conquista que recoloca o Bahia no topo do Nordeste e é marcada por uma sensação de alívio.
Desce: a precariedade de tudo que envolve o Baianão, inclusive o desempenho tricolor
O Campeonato Baiano, assim como a maioria dos estaduais pelo país, é uma competição completamente defasada. Sem premiações relevantes, contra equipes de baixo nível, e com uma organização que deixa dúvidas sobre a própria competência.
A semana foi marcada por uma “guerra” entre a FBF e um de seus filiados: o Bahia! O motivo foi uma desavença criada entre as duas partes por conta do calendário. A situação foi parar na Justiça e rendeu críticas de lado e a lado na última rodada. O mesmo quase foi repetido na semifinal.
É um campeonato que não traz vantagens financeiras, mas, sob o ponto de vista desportivo, tem sido aproveitado pelo Bahia para colocar em campo jogadores do chamado “time de transição”.
O Bahia vem conquistando resultados positivos no campeonato, todos com placares bem magros, mas o desempenho está há milhas de distância do mínimo aceitável para um clube que está buscando o 50º título estadual.
Sob o comando de Cláudio Prates, já é possível afirmar, após 10 jogos, que o time não irá evoluir suas deficiências.
O setor ofensivo tricolor é nulo na maior parte dos jogos e, após conseguir balançar as redes, o time geralmente é dominado e leva pressão de qualquer adversário que venha do interior.
Foi assim que a classificação ao mata-mata só pôde ser conquistada na última rodada e desta forma que a vantagem na semifinal foi ameaçada. Dênis Júnior precisou salvar o Tricolor de levar o empate com defesas impressionantes.
O futebol apresentado pelo Bahia no Estadual é precário, tanto por questões técnicas de alguns jogadores, mas sobretudo por problemas táticos que não foram solucionados por Cláudio Prates mesmo treinando a equipe desde janeiro.
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