Mais uma semana de futebol é finalizada com dois jogos do Bahia por duas competições diferentes. Já os resultados e atuações decepcionantes seguem sendo a tônica da temporada tricolor.
Como é costume em cada domingo de 2019, o ecbahia.com analisa quais pessoas (jogadores, comissão técnica ou dirigentes) e ações se destacaram de maneira positiva ou negativa no Esquadrão desde a última segunda-feira, com o texto editorial ‘Sobe e Desce’.
Sobe: invencibilidade em Ba-Vis e público “pós-carnaval”
Em uma semana marcada por atuações ruins e novas decepções para a torcida, um fator que se destaca é a manutenção da invencibilidade em Ba-Vis. São 23 meses sem perder para o principal adversário. Poderia ser melhor? Com certeza deveria, sobretudo com um triunfo neste domingo. Mas o número de 12 clássicos sem perder também pode ser valorizado.
Como não poderia deixar de ser citado, a devoção da nação tricolor ao Esquadrão merece todo destaque possível. Após sete jogos seguidos da equipe fora de casa, a torcida marcou presença em peso na Arena Fonte Nova.
Foram mais de 35 mil tricolores na Fonte com o único intuito de apoiar o time durante os 90 minutos diante do maior rival. Com uma atuação abaixo do esperado mesmo com um a mais, todo torcedor tem direito de fazer cobranças e vaiar se achar que deve. A arquibancada é o reflexo do que acontece em campo. Certo, Gilberto?
Desce: Enderson Moreira e Campeonato Baiano
Recordista em aparições como o destaque negativo do Bahia, Enderson Moreira é mais uma vez o ponto mais baixo da semana tricolor.
Entre segunda e este final de semana, o Bahia jogou dois jogos e marcou apenas um gol. Não só balançou as redes poucas vezes, como criou menos chances do que deveria e só chegou ao gol em uma cobrança de pênalti.
No jogo contra o Santa Cruz de Natal, a equipe tricolor teve uma atuação apática, sobretudo após o gol marcado no primeiro tempo. Jogou com o regulamento debaixo do braço mesmo contra uma equipe de baixo nível e desconhecida no cenário nacional.
Já no Ba-Vi, o time cometeu os mesmos erros ofensivos que têm sido repetidos a cada jogo. Pouca criação, insistência em bolas aéreas. Nino Paraíba e Moisés acionados como principais soluções e substituições equivocadas, utilizando mais uma vez o improdutivo Guilherme e apostando em um atacante de 18 anos em um momento perigoso da partida.
Após os jogos, entrevistas com frases e desculpas semelhantes fazem torcedores perderem ainda mais a paciência.
O resultado do trabalho da comissão técnica de Enderson está na quinta colocação no Baiano. O Tricolor pode ficar de fora das semifinais mesmo ganhando a sua última partida da primeira fase. Que fase!
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