Mais uma semana de futebol é finalizada com dois jogos do Bahia por duas competições diferentes, com derrota na Copa do Nordeste e uma goleada com classificação no Campeonato Baiano.
Como é costume em cada domingo de 2019, o ecbahia.com analisa quais pessoas (jogadores, comissão técnica ou dirigentes) e ações se destacaram de maneira positiva ou negativa no Esquadrão desde a última segunda-feira, com o texto editorial ‘Sobe e Desce’.
Sobe: o verdadeiro retorno de Fernandão
Fernandão reestreou oficialmente pelo Bahia no dia 3 de fevereiro, nos minutos finais de um Ba-Vi e atuou contra o Liverpool, pela Sul-americana, também no segundo tempo. Nas duas ocasiões, o atacante foi a campo com poucos dias de treinamento desde sua chegada, o que resultou em uma lesão muscular.
Mais de um mês depois, Fernandão fez seu verdadeiro retorno ao Bahia neste domingo, com uma atuação na qual demonstrou algumas de suas armas para a temporada. Marcou gols de cabeça e com a bola no chão, em todos os lances contando com um posicionamento ideal na grande área.
Apesar da fragilidade do adversário, rebaixado à Série B do Baiano, os quatro gols de Fernandão devem ser exaltados pelo trabalho do atacante em campo. Mesmo com tanto tempo longe dos gramados, ele entrou como titular e participou efetivamente dos principais lances ofensivos da equipe enquanto esteve em jogo.
A presença do atacante na grande área atrai maior atenção dos rivais e eleva o potencial ofensivo do elenco tricolor. Agora, o Bahia tem efetivamente dois grandes centroavantes.
Desce: desempenho do Bahia em casa
Em 2018, o time tricolor conseguiu um aproveitamento de 70% em casa, tendo a Fonte Nova como sua principal fortaleza, assim como ocorre ao longo de sua história.
Mas, em 2019, jogar em casa tem sido motivo de preocupação para a torcida tricolor. Nos oito primeiros jogos como mandante no ano, o Esquadrão venceu apenas duas vezes e possui um medíocre aproveitamento de 37% – dois triunfos, três empates e três derrotas.
Na quarta-feira, o Esquadrão sofreu uma de suas derrotas mais vexatórias dos últimos anos, ao perder por 1 a 0 para o Sergipe diante de mais de 10 mil tricolores. O time sergipano era o lanterna do Nordestão e vinha de cinco derrotas seguidas na competição. A derrota causou decepção na torcida, que vaiou o time exigiu mais uma vez a troca de treinador, o que não aconteceu, por um “voto de confiança” dado pela diretoria.
Na próxima quarta (20), o Tricolor recebe o Atlético de Alagoinhas, em mais um jogo em casa. É hora de começar a mudar o retrospecto ruim em casa, diante de uma torcida que tem média de mais de 20 mil torcedores por jogo.
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