Mais uma semana de futebol é finalizada com dois jogos do Bahia, desta vez com derrota na segunda rodada da Série A e um triunfo sobre o Avaí pela terceira rodada.
Como é feito em cada domingo, o ecbahia.com analisa quais pessoas (jogadores, comissão técnica ou dirigentes), ações ou situações se destacaram de maneira positiva ou negativa no Esquadrão desde a última segunda-feira, com o texto editorial ‘Sobe e Desce’.
Sobe: Bahia se mostra competitivo em casa
Para disputar posições altas no Campeonato Brasileiro, é de fundamental importância somar triunfos em casa. E foi isto que o Bahia conseguiu pela segunda vez em seu segundo jogo na Fonte Nova neste Brasileirão, mantendo o aproveitamento de 100% como mandante que poucas equipes conseguiram ter após estas três rodadas.
Ser forte em casa é historicamente uma marca do Bahia, que costuma fazer da Fonte Nova a sua fortaleza diante de equipes do cenário nacional. Os pontos conquistados em casa colocam o Tricolor nas primeiras cinco posições após esta semana e dão confiança para a equipe ao longo dos próximos dias.
Após uma atuação ofensiva, de igual para igual contra o Corinthians, desta vez o Tricolor soube controlar a partida diante de um adversário que pode ser considerado inferior. Especialmente na primeira etapa, o volume de jogo foi de chamar atenção. Faltou, no entanto, as redes serem balançadas mais de uma vez.
Sem deixar de buscar os triunfos fora de casa, o Esquadrão precisa seguir vencendo seus adversários em casa para poder alcançar objetivos mais altos nesta Série A.
Desce: momentos de acomodação com placar em vantagem
O ponto negativo do Bahia nos dois jogos da semana foi a queda de produção da equipe após abrir o placar, tanto contra o Botafogo, como também em parte do segundo tempo diante do Avaí.
No Rio de Janeiro, o relaxamento do time foi admitido pelo Roger Machado. O técnico lamentou a queda de produção que resultou na derrota.
Já neste domingo, foi o volante Douglas Augusto quem admitiu que o time “relaxou” em campo e cedeu espaço para ataques do Avaí, que fez um segundo tempo bastante diferente do que foi na primeira etapa – justamente por ter tido mais bola no pé e campo para atacar. O controle do jogo só foi retomado com a entrada de Elton, preenchendo o meio-campo.
A queda de rendimento com o placar em vantagem tem de ser combatida pelo próprio time, buscando aproveitar o momento de empolgação e tentar balançar as redes novamente. Foi o que faltou contra o Botafogo, quando a equipe se projetou para trás.
Vale também uma menção negativa à defesa tricolor, que segue demonstrando fragilidades, sobretudo na partida contra o Botafogo, quando gols foram marcados em falhas de posicionamento. A necessidade de reforços para a zaga existe e precisa ser agilizada pela diretoria.
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