Com o tradicional editorial “Sobe e Desce”, o ecbahia.com avalia toda segunda-feira o que de melhor – e pior – aconteceu no Esporte Clube Bahia, envolvendo jogadores, comissão técnica, diretoria e ações que marcaram a semana anterior do clube.
Sobe: Mateus Claus e Mugni destoam positivamente em mais uma atuação ruim do Bahia
Mateus Claus não é um goleiro conhecido por passar grande confiança para a torcida tricolor, em razão das suas próprias atuações pelo clube.
No entanto, na hora em que o calo apertou, o goleiro entregou sua melhor atuação pelo Esquadrão de Aço!
Claus apareceu com defesas difíceis e importantíssimas para o futuro do Bahia. No minuto 51 do segundo tempo, o arqueiro tirou uma bola em cima da linha, que poderia deixar a situação extremamente indefinida para a última rodada.
Segundo notas da nação tricolor, no ecbahia.com, ele foi o melhor em campo!
Não é mais novidade a disposição e a garra que Mugni entrega quanto a bola rola para as partidas do Bahia. Contra o Guarani, o argentino mais uma vez se destacou pela regularidade.
Além da responsabilidade de cobrar um pênalti na penúltima rodada, Mugni desempenhou um papel fundamental atuando em um meio-campo formado por Patrick e Ricardo Goulart.
Como segundo volante, mas também com a responsabilidade de armar jogadas, o argentino entregou quatro passes decisivos segundo dados do SofaScore.
Defensivamente, acertou quatro desarmes, fez dois cortes e duas interceptações de jogadas criadas pelo Guarani. Todos os números foram superiores ao de Patrick na partida.
Desce: Falta poder de decisão para o time!
Está mais do que clara a falta de poder de decisão do Bahia nessa Série B. Ao longo do campeonato, a equipe tricolor vinha fazendo uma campanha até certo ponto tranquila, conseguindo abrir quase dez pontos de vantagem no G-4.
Mas, quando a situação apertou, o rendimento do time simplesmente desapareceu. Com apenas um triunfo nos últimos nove jogos, o Bahia tem campanha de time que briga contra o Z-4 no momento de definir a subida de divisão.
Mesmo com a sequência teoricamente mais fácil em relação aos adversários na reta final, o Bahia é um dos times que menos pontuaram, aumentando a apreensão da torcida quando o momento seria de definir o acesso dentro de casa, com mais de 48 mil torcedores em jogos consecutivos.
Em campo, a equipe tricolor tem adotado postura conservadora na maior parte do tempo, e além do normal, na maioria dos jogos. Contra o Brusque, o triunfo por 1 a 0 já havia sido marcada por baixa produção ofensiva após o gol ter sido marcado.
Contra o Guarani, mais uma vez aconteceu. Com o placar favorável, o Tricolor cedeu espaço e viu o time adversário, sem nenhum objetivo no campeonato, dominar e organizar jogadas com frequência no campo de ataque.
Na reta final, o time novamente sentiu o golpe, depois de sofrer o empate, e não teve bola para reassumir o controle do jogo mesmo faltando mais de dez minutos para acontecer, somando os acréscimos.
No último jogo, contra o CRB, a partida será fora de casa. O Bahia, mais uma vez, só depende de si para subir e iniciar uma grande e necessária reformulação em seu elenco.
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