Sobe e Desce: As diferenças do Bahia dentro e fora de casa

Cada semana no futebol é marcada por uma montanha russa de acontecimentos, com momentos que podem ser bons ou ruins. No caso do Bahia, listamos nesse texto um ponto positivo e outro negativo acerca do Tricolor de Aço nos últimos dias.

Sobe: valentia e domínio dentro de casa

O Bahia é, disparado, o mandante mais letal do Campeonato Brasileiro até este momento. São seis triunfos em seis jogos, com apenas três gols sofridos e 11 marcados.

A valentia do time tricolor em casa é visível desde os primeiros minutos dos jogos. Com apoio da torcida, que lota a Fonte Nova a cada jogo, a equipe comandada por Rogério Ceni busca dominar qualquer adversário e tem conseguido fazer valer o mando de campo.

Contra o Vasco, logo após a expulsão do atacante David, o técnico Rogério Ceni aumentou o poder de fogo do seu time, colocando até um atacante na vaga de um defensor. O Bahia, sem medo, e com a bola no pé, ganhou mais um jogo, aproveitando as oportunidades.

Porém, esse é o cenário do Bahia dentro de casa.

Desce: falta de eficácia fora de casa

Já o ponto baixo da semana tricolor foi mais uma vez a falta de eficiência quando joga longe de Salvador.

Agora, com dois meses sem vencer como visitante na Série A, e vindo de duas derrotas seguidas, o Bahia criou oportunidades contra o São Paulo, mas passou longe de ser um time eficaz.

Foram 15 finalizações a gol, mas poucas delas geraram perigo real de gol. Por outro lado, a defesa também passa longe de ter a mesma eficácia quando joga fora de casa.

Mais uma vez, o Bahia sofreu gols “evitáveis”, dessa vez foram três, aumentando os números negativos defensivos da equipe tricolor fora de casa. No total, o Tricolor já levou 13 gols como visitante.

O aproveitamento como visitante em sete jogos é de modestos 28,57%. Muito pouco para quem quer disputar no topo.

“Temos que encontrar uma maneira de fazer uma melhor pontuação fora de casa se a gente quiser se manter nessa posição”, confirmou Ceni, depois de mais um revés.