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Sobe e Desce: Triunfo no Ba-Vi, provocações e carência no elenco marcam semana do Bahia

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Sobe e Desce
Publicada em 12 de agosto de 2024 às 09:31 por Da Redação
Provocar depois de vencer é sempre melhor; Ceni não esconde carências do elenco do Bahia e Diretoria segue inerte
Time - Bahia 2024
Foto: Letícia Martins / EC Bahia

Cada semana no futebol é marcada por uma montanha russa de acontecimentos, com momentos que podem ser bons ou ruins. No caso do Bahia, listamos nesse texto um ponto positivo e outro negativo acerca do Tricolor de Aço nos últimos dias.

Sobe: Provocar faz parte do Ba-Vi, mas é melhor depois de vencer / Everton Ribeiro

A provocação, desde que sadia, faz parte do futebol, em especial nos clássicos em que a rivalidade prevalece. No Ba-Vi deste último fim de semana, não foi diferente. Houve tentativa de provocar pelo lado do Vitória antes do jogo, mas a resposta do Bahia foi ainda melhor: depois de vencer nas quatro linhas.

Osvaldo provocou antes da hora, prometeu muito e não cumpriu nada. Saiu de campo justamente por falta de rendimento – não à toa, os momentos mais difíceis do Bahia na partida foram justamente após a saída do veterano atacante.

Durante a semana pré-clássico, Everaldo foi perguntado sobre este tema e garantiu que o foco era exclusivamente de vencer o jogo. Assim foi feito.

E depois de conquistar o triunfo, a provocação também aconteceu – essa com todo o direito. Marcos Felipe falou que foi “dia de comer galinha assada”, em uma entrevista bem humorada na zona mista da Arena Fonte Nova.

Dentro de campo, o jogo limpo prevaleceu na maior parte do tempo. A provocação ficou para fora do campo. Nas arquibancadas, a torcida tricolor festejou. E fora do estádio, felizmente, não houve nenhum tipo de ocorrência violenta.

E não há como falar sobre pontos altos da semana sem citar Everton Ribeiro ao menos como uma menção honrosa. Craque, vencedor por onde passou e comprometido. Mesmo machucado, sem enxergar direito, ele ficou em campo e foi decisivo em um clássico. Foi seu terceiro gol em Ba-Vis.

Foto: Gabrielle Gomes / ge.globo

Desce: Elenco do Bahia continua carente – e Rogério Ceni não esconde

Os jogos da semana voltaram a apontar carências por parte do elenco do Bahia e que não são escondidas por Rogério Ceni. Pelo contrário, o treinador mostra publicamente que as lacunas o incomodam.

A primeira é no ataque. Desde a saída de Oscar Estupiñán, o Bahia continua sem um jogador de referência no setor ofensivo para substituir Everaldo, que, por sinal, joga mais de ponta do que de centroavante.

“O Estupiñán tinha presença de área, altura, hoje a gente não tem essa referência”, disse Ceni.

A vinda de Lucho Rodríguez não altera em nada a necessidade de um substituto para Estupiñán, já que suas características são completamente diferentes. Não à toa, o jovem Tiago, camisa 9 do sub-20, vem sendo relacionado, mas não é a melhor opção no momento.

No meio-campo, Rogério Ceni trabalha com quatro volantes durante o ano todo e não tem mais a confiança que já teve em Yago Felipe. Sem Rezende – e ainda sem data para ter Acevedo –, o treinador costuma relatar suas dificuldades para substituir os titulares Jean Lucas e Caio Alexandre.

“Posso colocar o De Pena ou o Yago, mas não muda característica. Rezende e Nico estão fora”.

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