Cada semana no futebol é marcada por uma montanha russa de acontecimentos, com momentos bons ou ruins. No caso do Bahia, listamos nesse texto um ponto positivo e outro negativo acerca do Tricolor de Aço nos últimos dias.
Sobe: Mulheres de Aço campeãs!
Nota importante: os resultados do time feminino influenciam em absoluta nada nos do masculino. Suas conquistas e derrotas são obtidas com base no próprio trabalho. Apoiar o time feminino não significa diminuir o masculino – ou vice-versa.
Levantar uma taça é sempre o momento mais alto de um clube. E nos últimos dias foram as Mulheres de Aço, as atletas do Bahia, que representaram as cores tricolores com a taça do Brasileirão A-2.
Jogando em casa, com público em Pituaçu, a equipe do Bahia bateu o 3B Sport, clube tradicional do Amazonas no cenário do futebol feminino no país, e faturou uma inédita conquista. Em 2025, o Esquadrão estará novamente na disputa da primeira divisão nacional feminina.
Antes disso, o clube pode alcançar mais uma marca histórica no futebol feminino, que é a de ganhar dois títulos em um mesmo ano. O time agora entra na disputa do Baianão feminino.
Desce: Erros, falhas e uma desculpa atrás da outra
O Bahia não vence há seis jogos. Só com esse início de texto, já poderia resumir o ponto mais baixo da semana tricolor. Mas é muito pior do que isso.
Além de viver a pior fase em mais de um ano, o Bahia vive também um momento de falta de autocrítica – e, em certos pontos, até de soberba.
Foram três tropeços consecutivos na Arena Fonte Nova e o culpado é… o gramado? Estamos falando de um campo da Fonte Nova, que, por mais que não esteja 100% como poderia (e deveria estar), não é um campo qualquer. Sem contar que foi nesse mesmo gramado que os sete triunfos consecutivos foram conquistados pouquíssimo tempo antes da sequência ruim de resultados.
Já contra o Fluminense, Rogério Ceni falou, sim, sobre erros técnicos da equipe, sem citar nomes de jogadores, mas pediu, desta vez, que o time inteiro faça uma autocrítica pelas falhas individuais. Poderia ser um ponto alto, mas os torcedores nas últimas semanas têm ficado com “um pé atrás” em relação aos discursos do treinador tricolor. A má fase tem dessas.
Por fim, um time que está em baixa precisa aproveitar suas chances, correto? Pois foi exatamente o que Lucho Rodríguez não fez contra o Fluminense. O atacante desperdiçou duas chances incríveis para balançar as redes e colocar o Esquadrão no jogo. Não os fez, perdeu de forma grotesca as duas jogadas e não há desculpas que amenizem. Merece a crítica sim.
Chega de desculpas. A semana tem decisão na Copa do Brasil e mais um jogo fundamental na Série A, que, aliás, é um Ba-Vi.
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