Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
Sobe: Pressão da torcida contra a Diretoria
Em uma semana marcada por derrota atrás de derrota, não há nenhum ponto positivo dentro de campo. Nenhum jogador se salvou, muito menos o treinador, e quem dirá os membros da diretoria. Nenhuma ação feita pelo clube foi positiva nos últimos sete dias. Um verdadeiro desastre dentro e fora das quatro linhas.
No jogo contra o Sport, ao longo dos 90 minutos foi possível ouvir por diversas vezes, vaias e manifestações contra o presidente Guilherme Bellintani. Os motivos são simples: a torcida cansou de sofrer com vexames.
Não bastasse o rebaixamento para a Série B, que já estava escrito que aconteceria brevemente desde 2020, a equipe tricolor está praticamente eliminada do Baiano e corre grandes riscos de ficar fora da próxima fase do Nordestão.
Muitos resultados ruins em sequência não são coincidências.
E sim, a hora é hora de se manifestar em prol do Esporte Clube Bahia! Desde que sempre dentro dos limites esportivos. A torcida não pode se calar diante de tantas derrotas.
Desce: Elenco grande, mas com poucas opções
O Bahia tem um elenco gigantesco. Porém, o tamanho passa longe de ser referência para a qualidade do time.
Após a agregação do elenco de transição ao time principal, muitos jogadores ficaram sem função no clube. Não foram dispensados, nem emprestados, mas também não são utilizados e ficam apenas treinando todos os dias.
Também há os atletas que são considerados como do elenco principal, mas também estão fora dos planos e não participam dos jogos.
Isso significa que há muitos nomes empregados no clube, mas poucos com condições de agregar qualidade em uma Série B. Oscar Ruiz, Lucas Araújo e Mateus Claus são exemplos de jogadores com contratos longos e que nem sequer são relacionados. Jonathan, recém-contratado, é outro exemplo.
Não à toa, Guto Ferreira vem utilizando os mesmos nomes todos os jogos. As escalações têm mudado poucas vezes entre um jogo e outro – e não é por opção e sim por necessidade.
Quando há desfalques, o banco de reservas se torna praticamente inútil. Foi assim contra o Atlético de Alagoinhas. No momento de tentar voltar para o jogo, havia apenas atletas recém-promovidos do elenco sub-20 à disposição, sem rodagem, sem experiência, e que não conseguiram resolver.
Não é por acaso. O trabalho foi mal feito desde dezembro. O elenco não foi reestruturado da forma como deveria ter sido. Após a virada de ano, ficaram no clube, em sua maioria, os jogadores que não receberam nenhuma proposta para saírem. Não é a melhor forma de montar um elenco. Longe disso.
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