Sobe e Desce: Trabalho nos bastidores, novo esporte e erro repetido marcam semana do Bahia

Cada semana no futebol é marcada por uma montanha russa de acontecimentos, com momentos que podem ser bons ou ruins. No caso do Bahia, listamos nesse texto um ponto positivo e outro negativo acerca do Tricolor de Aço nos últimos dias.

Sobe: Trabalho de bastidores para vinda de reforço / Estreia em novo esporte

O Bahia terá Lucho Rodríguez como mais um importante reforço para esta temporada e para os próximos anos. A chegada do jogador ao Esquadrão reafirma a importância tricolor dentro do Grupo City, uma vez que o atleta uruguaio vem sendo desejado pelo conglomerado há um longo período.

Primeiramente, o objetivo era de colocar Rodríguez diretamente no futebol europeu, através do Girona, mas o fair play financeiro espanhol não permitiu. Sem esse acerto, o Bahia demonstrou interesse em ter o jogador e fechou uma contratação que pode gerar impacto imediato.

Pesa a favor do Esquadrão o fato de toda a negociação ter acontecido sem alarde por parte do clube, e de maneira rápida. Há reclamação de torcedores sobre um suposto “atraso” no anúncio, mas, na verdade, a “demora” acontece por motivos burocráticos e não por dificuldades no acerto – muito pelo contrário, o acordo foi costurado sem maiores problemas.

Outro ponto positivo da semana tricolor se deu através do Bahia Associação, presidido por Emerson Ferretti.

A estreia tricolor na Liga Nacional de Futevôlei é um motivo que merece destaque por confirmar o trabalho feito pelo presidente eleito em 2023. É o primeiro esporte, fora do futebol, que o Bahia passa a ser representado, com expectativa de mais novidades.

Ah, e não pode deixar de ressaltar que a estreia aconteceu da melhor forma: com triunfo sobre o Vitória, por 2 sets a 0.

Desce: gol de contra-ataque em falha repetida no Bahia

É fato que o time do Bahia em 2024 deixou de obrigatoriamente jogar sem a bola nos pés, com um estilo de jogo reativo, esperando as brechas dos adversários para contra-atacar. O atual Bahia tem uma identidade ofensiva. No entanto, não é motivo para esconder erros que são resultados de desorganização.

Contra o Palmeiras, o time tricolor levou um gol de contra-ataque a partir de um escanteio ao seu favor. No lance, Jean Lucas errou um passe na meia-lua palmeirense.

Já contra o Corinthians, o gol sofrido aconteceu a partir também de um contra-ataque depois de Everton Ribeiro ter sido desarmado perto da grande área adversária.

O que os dois gols têm em comum? A desorganização do Bahia sem a bola. No gol que resultou na derrota para o Corinthians, havia oito jogadores tricolores atrás da bola quando Alex Santana desarmou Everton Ribeiro.

Ou seja, eram apenas dois jogadores para defender um possível contra-ataque corintiano, que, de fato, aconteceu, e terminou em gol. Contra o Palmeiras havia sido ainda pior, já que o Bahia não tinha nenhum jogador no campo defensivo quando o lançamento foi feito para Estevão.

Ofensividade não significa jogar exposto.