Cada semana no futebol é marcada por uma montanha russa de acontecimentos, com momentos que podem ser bons ou ruins. No caso do Bahia, listamos nesse texto um ponto positivo e outro negativo acerca do Tricolor de Aço nos últimos dias.
Sobe: Três triunfos sem levar gol não é pouca coisa!
O Bahia, contra o Grêmio, demonstrou mais uma vez o seu espírito de jogo coletivo. Mais uma partida em que todo o time inteiro fez boa atuação, sem um nome que tenha sido alvo de críticas.
Foi o terceiro jogo seguido sem sofrer gol. E não, os elogios não são apenas para zagueiros, laterais e goleiro. A defesa começa no campo ofensivo e é feita em todos os setores do jogo, por jogadores de todas as posições.
Só um time com padrão tático e espírito coletivo consegue passar três jogos seguidos sem levar gol entre Copa do Brasil e Brasileirão. Não é pouca coisa. E o elogio é geral!
Não são para os jogadores, mas também para o técnico Rogério Ceni que, mesmo após seis jogos sem vencer, não se desesperou e manteve o time nos trilhos, sem sair do modelo tático implementado desde janeiro.
Desce: Obrigação de pagar check-in é o novo benefício para a torcida?
A semana passada também foi marcada por mais uma divulgação por parte do Bahia SAF sobre o novo check-in pago e o fim oficial do plano de acesso garantido na Arena Fonte Nova.
Em e-mail enviado para os sócios, o Bahia SAF afirmou que o check-in pago é justificado pela “grande demanda pela contratação do benefício” e por viver o “auge de procura” neste momento.
Em retribuição, os sócios, em especial os mais antigos, recebem o fim do plano que já estava vigente desde 2015, junto com um aumento na mensalidade do mesmo plano –sem o benefício antigo. E agora será preciso ainda pagar antecipadamente para poder exercer o que antes era o direito: entrar no estádio sem se preocupar com ingresso.
Um dos argumentos da SAF é:
“Possibilidade de ampliação do acesso aos jogos diante da crescente demanda por associação e limitação de assento nos estádios“.
Mas o Bahia já tem levado frequentemente mais de 40 mil pessoas na maioria dos jogos do Brasileirão, em vários passou até de 45 mil, chegando inclusive a 48 mil.
O check-in obrigatório vai mesmo aumentar o público? De qual forma? O Esquadrão já tem a quarta maior média de público do Brasil neste momento.
O aumento nos preços e a obrigação de check-in vêm em boa hora? Sim, mas não para a torcida.
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