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PSG critica John Textor após comparações sobre possível monopólio do Bahia

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Política
Publicada em 20 de julho de 2024 às 14:45 por Victor de Freitas
Clube francês chamou de "ultrajantes" os comentários feitos pelo dono da SAF do Botafogo e do Lyon, da França
john textor bahia
Foto: Divulgação / Botafogo

A semana foi marcada por diversas falas do dono da SAF do Botafogo, John Textor, envolvendo outros clubes, incluindo o Bahia, a quem acusa de um possível domínio no futuro através de “monopólio financeiro”, citando como exemplo o PSG na França.

Em uma das suas declarações, Textor traçou um comparativo entre o domínio que o PSG já possui na França, que, para ele, é proveniente de investimentos feitos pelo Catar – e não pelo clube –, citando que o Bahia, por meio do Grupo City, pode repetir esse mesmo domínio no Bahia, em razão de supostos investimentos dos Emirados Árabes.

Em resposta, a diretoria do PSG afirma que considera: “particularmente surpreendente que comentários tão ultrajantes sejam feitos por um presidente de um clube francês contra outro clube francês, especialmente de um recém-chegado à Liga”.

Além do Botafogo, John Textor é dono do Lyon, da França. Na nota divulgada à imprensa, o PSG também cita dificuldades de comprovação financeira por parte do clube francês de Textor.

Você afirma falsamente que o PSG tem ‘um modelo de gastos desenfreados e sem restrições’ enquanto ignora o fato de que seu próprio clube teve problemas de financiamento“.

“Você está ensinando aos outros clubes franceses para não se preocuparem com a ausência de receita garantida com um canal DTC, enquanto pede privadamente ao PSG que pague a transferência de Bradley Barcola (ex-Lyon) para abastecer sua própria janela de transferências”.

O que John Textor falou envolvendo Bahia e PSG?

john textor botafogo x bahia
Foto: Divulgação / Botafogo

Em entrevista ao ge.globo, Textor afirmou que é necessário criar um teto salarial no futebol brasileiro e citou o Bahia como exemplo a ser combatido.

“Eu amo as pessoas no Manchester City, as pessoas que trabalham lá são incríveis. Mas o fato é que o Brasil trouxe dinheiro do petróleo para casa. Se não fizermos algo agora sobre um teto salarial, o Bahia vai comer nosso almoço. Aquela cidade maravilhosa (Salvador), ótimo hotel, ótima comida, perfeita. Eles vão ganhar todos os campeonatos por 20 anos consecutivos”.

Eles (Grupo City) são Abu Dhabi. Nós temos que competir contra o Catar (PSG) na França. Eu estou disputando com um país, não com um dono. Um modelo de gasto desenfreado, sem restrições. Desde que eles consigam gerar receita suficiente, e eles conseguem devido às relações com o Catar e com os patrocínios. Então eles conseguem colocar as receitas exatamente onde eles precisam, para gastar o que eles querem porque desejam ganhar a Uefa Champions League”.

“Eu tenho que competir com isso enquanto dono de um dos grandes clubes da França, que foi campeão nacional sete vezes seguidas entre 2000 e 2008. Agora, aquele clube, o grande Olympique Lyonnais, não consegue competir por nada além do segundo lugar. Nós vamos dar o nosso melhor, espero chutar a bunda deles (PSG) e que tenham um ano ruim. Mas tudo que precisam fazer é colocar a mão no bolso, soltar um pouco de dinheiro do petróleo e eu já era”, afirmou Textor.

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