Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) recebeu uma oferta bilionária feita pelo fundo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes.
A oferta gira em torno da casa dos R$ 5 bilhões para adquirir 20% do capital da liga formada atualmente por 14 clubes entre Séries A e B, podendo receber novos integrantes no futuro.
Fazem parte desse bloco: Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vasco.
A criação da liga tem como objetivo negociar os direitos de transmissão do futebol brasileiro referentes aos anos de 2025 a 2029.
A Libra propõe divisão de 40% dos direitos de TV de forma igualitária, com 30% por performance e 30% por audiência e engajamento.
Liga Forte Futebol (LFF) segue como bloco “anti-Libra”
Como muitos clubes se opuseram aos critérios estabelecidos pela Libra, houve a criação da Liga Forte Futebol Brasileiro.
Formam esse grupo: América Mineiro, Athletico, Atlético-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Náutico, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.
O bloco anti-Libra concordou em uma divisão de 50% do montante total das coas de TV de forma igualitária, 25% por performance e 25% por audiência.
Como o Bahia fica nessa situação?
Entre os clubes que disputam as Séries A e B em 2022, o Bahia é o único que não assumiu nenhum dos lados.
O assunto, no entanto, foi uma das pautas das conversas entre a Diretoria Executiva tricolor e o Grupo City ao longo do ano de 2022.
Segundo publicação do UOL, no mês de agosto, já existia um movimento feito pelas duas partes para aproximação com a Liga do Futebol Brasileiro (Libra), que, agora com investimento de um dos fundadores do Grupo City, se torna o provável caminho a ser tomado pelo futuro Bahia SAF.
Relação entre Mubadala, Grupo City e Bahia
O fundo Mubadala Capital tem Khaldoon Khalifa Al Mubarak como CEO. Ele é um dos fundadores do Grupo City, junto com Mansour bin Zayed, e é o presidente do Manchester City.
Em 2021, o mesmo fundo Mubadala adquiriu a então chamada Refinaria Landulpho Alves, hoje chamada de Refinaria de Mataripe, administrada pela Acelen. Foram investidos R$ 10 bilhões na aquisição.
O fundo tem como principal acionista o Governo de Abu Dhabi.
“Como diretor executivo e diretor executivo do grupo da Mubadala, Khaldoon Khalifa Al Mubarak liderou a evolução significativa da empresa por duas décadas. Através do crescimento orgânico, aquisições e fusões, a Mubadala tornou-se um negócio de US$ 284 bilhões com ativos em mais de 50 países em seis escritórios internacionais. Com uma mentalidade global e empreendedora, a Mubadala é um investidor soberano responsável que gera retornos financeiros sustentáveis para seu acionista, o Governo de Abu Dhabi”, diz a página do próprio Al Mubarak no site oficial da Mubadala.
Khaldoon Khalifa Al Mubarak (Fonte: Getty Images)
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