O CT do Fazendão será propriedade da SAF do Bahia, comandada pelo Grupo City, a partir da aprovação da proposta no dia 3 de dezembro.
Histórico centro de treinamento tricolor, o Fazendão já não vinha sendo utilizado pelo Esquadrão desde o fim de 2019, quando o clube se despediu do imóvel e passou a usar o CT Evaristo de Macedo a partir de janeiro de 2020.
Desde então, o CT foi utilizado pelo Jacuipense em treinamentos do time profissional e da base, além de também ter sido usado pela Secretaria de Saúde para a instalação de um hospital de campanha durante a pandemia.
Colocado à venda há quase três anos, o imóvel atualmente possui uma promessa de compra assinada pela Diretoria Executiva do Bahia e está sendo passado definitivamente para a SAF, por meio do contrato negociado com o City.
Durante reunião do Conselho Deliberativo, o presidente tricolor Guilherme Bellintani explicou o motivo de ter optado por colocar o Fazendão na negociação e transferi-lo para a SAF.
“O Fazendão também foi objeto de negociação. Tem um valor aproximado de R$ 25 milhões. A partir do valuation que determinamos para o clube, entendemos que seria melhor transferir o Fazendão para a SAF e ela tocasse todo o processo do que ficar com o Fazendão e reduzir do preço que colocamos como alvo”.
“É basicamente negociação comercial na mesa: ‘se você subir o preço do investimento, eu deixo o Fazendão. Se diminuir o investimento, eu tiro’”.
O dirigente tricolor explicou também que o imóvel ainda não está vendido e que, caso optasse por manter o CT com a associação civil, poderia perder investimento no futebol e até ficar sem a venda após o período estipulado em contrato para a confirmação da venda.
“Lembrando que o Fazendão não está vendido. O que estamos assinando é uma promessa de venda, que pode ser que daqui a um ano a empresa pode dizer que não pôde aprovar o empreendimento, o que é absolutamente natural aqui em Salvador. E a gente tenha o preço menor no negócio e fique com o Fazendão”.
Por fim, Bellintani afirma que a opção de deixar o Fazendão para a SAF se dá com o intuito de obter o maior valor possível como investimento para o futebol.
“Economicamente, isso se discute em uma mesa de negociação e dentro da razoabilidade, entendemos que era melhor deixar o Fazendão para a SAF e obter o melhor número comercial de investimento para o clube, do que ficar com o Fazendão e ter uma redução de investimento”.
Em 2021, 88,59% dos sócios-torcedores aprovaram uma proposta em torno de R$ 22 milhões feita pela MRV.
Após a aprovação, a diretoria tricolor recebeu uma proposta na casa dos R$ 26 milhões, de uma construtora que atravessou a primeira oferta que já havia sido aprovada pelos sócios.
Na época, Bellintani afirmou que usaria o valor da venda do imóvel para abater dívidas do clube. Com a SAF, o provável é que, caso a negociação se confirme, a venda do Fazendão se torne novos investimentos para a gestão de futebol.
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