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‘Sem radicalizar’, Enderson projeta mudar estilo de jogo tricolor

Notícia
Entrevista
Publicada em 19 de junho de 2018 às 18:53 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / ECBahia

Nesta terça-feira (19), a ‘Era Enderson Moreira’ foi iniciada no Bahia. O novo treinador tricolor iniciou seus trabalhos com o elenco tricolor e falou sobre como pretende atuar em seus primeiros jogos sob o comando do Esquadrão de Aço.

Apresentado à imprensa nesta tarde, Enderson Moreira afirmou que irá buscar deixar a equipe com “sua cara”. Com o auxílio de Cláudio Prates, com quem trabalhou no América, ele pretende iniciar a transição de comando e mudar a forma de jogar de maneira gradativa, sem “radicalizar” o atual time.

“(…) O Cláudio Prattes está aqui, tive uma parceria com ele no América-MG. Essa transição vai ser tranquila, pretendo mudar algumas coisas, mas sem mudar radicalmente a forma de jogar. Tenho essa concordância em temos de ideia de jogo”, disse o treinador.

Sobre o elenco do Bahia, Enderson já teve contato com alguns quando trabalhou por outros clubes. Satisfeito com o grupo que agora tem em mãos, o técnico projeta mudanças, mas diz confiar em obter sucesso em seu novo desafio.

“Já tem alguns atletas que conheço, com quem trabalhei. Tive oportunidade de conviver um pouco. Por exemplo, o Elton era jogador do sub-23 do Inter, o Léo também no Fluminense. A primeira partida dele no profissional foi na minha gestão. Tem vários outros atletas. A gente sabe do potencial, tive contato com Mena, Edson. O Jackson acompanhei de perto no Inter e no Goiás. O Élber foi jogador de meu auxiliar. Futebol a gente conhece todo mundo. Tenho expectativa boa, a equipe é talentosa, tem muita coisa positiva. A gente vai ter que mudar alguma coisa, mas vejo grande potencial no elenco. Que a gente possa buscar sempre fazer grandes apresentações e, acima de tudo, que nosso torcedor possa se entusiasmar com a equipe. Esses são nossos objetivos na temporada”, analisou.

“Temos uma mescla interessante. O Bahia tem um elenco equilibrado. Os jovens não são tão jovens. Não tem 17 ou 18 anos. São jogadores com 21, 22, 23, são mais rodados. Já não são tão meninos. Têm maturidade para ter entendimento do que é o jogo”, acrescentou.

Quanto à gestão de elenco, Enderson diz que não pretende trabalhar com apenas 11 titulares, mas tratando todo o grupo de forma semelhante, para que possa manter os jogadores no mesmo grau de competitividade e motivaçõ.

“Vejo a titularidade mais como uma coisa de momento do que qualquer outra coisa. No Brasil o jogador ou é titular ou é reserva. Temos quase 40 jogos pela frente na temporada. Vamos ter que utilizar todo o elenco. É natural. As distâncias percorridas são as mesmas de antigamente, mas hoje a intensidade é maior. Podemos ter problemas de atletas que não consigam se recuperar para o jogo seguinte. Por isso é importante ter um elenco qualificado, que possa dar resposta positiva. Espero que possamos ter competitividade. A competitividade é uma palavra importante. Que o jogador entenda que a qualidade técnica tem que estar dentro de um contexto de competitividade. Isso é o que vamos buscar diariamente”, concluiu.

Em transição de comando e com o auxílio de Cláudio Prates em seu primeiro jogo pelo Tricolor, Enderson não deve realizar grandes mudanças no time titular. O Bahia vai a campo na quinta-feira (21), contra o Ceará, no Castelão.

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