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Roger vê Bahia com volume de jogo e destaca defesa do Atlético

Notícia
Entrevista
Publicada em 6 de agosto de 2020 às 00:13 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O discurso adotado por Roger Machado nas finais da Copa do Nordeste foi de que a defesa alvinegra dificultou as ações do ataque tricolor. Contra o Atlético de Alagoinhas, com um jogador a menos desde o primeiro tempo, novamente o Esquadrão encontrou dificuldades e ficou no 0 a 0.

Em entrevista pós-jogo desta quarta-feira (05), Roger citou novamente a defesa do adversário como fator para o placar zerado do Bahia.

Na visão do treinador tricolor, o Bahia teve volume de jogo suficiente para vencer. Porém, não conseguiu concluir as chances que criou em gol.

“Nós estamos jogando uma final de campeonato contra uma equipe que se classificou por mérito. Mesmo tendo ficado com um jogador a menos, soube se defender bem e não abriu mão de atacar. Nós tivemos maior volume de jogo, criamos chances aproveitando espaços que conseguimos encontrar. Talvez não o que a gente gostaria, porém o nosso volume de jogo foi suficiente para que se a gente pudesse concretizar as oportunidades que criamos, ter saído com um resultado melhor. Evidentemente que com um jogador a menos (no adversário) o ideal é sempre conseguir envolver mais e conseguir sair na frente nessa decisão.

Maratona de jogos decisivos

“Hoje foi o jogo de número 10 em 15 dias. Isso nunca ocorreu, penso eu, na história do futebol sul-americano. Todos envolvidos ao máximo emocionalmente nessas decisões, com exceção do jogo contra o Náutico. Todos os outros jogos tiveram caráter decisivo muito grande”.

Elenco está motivado, garante Roger

“Por vezes, o torcedor, talvez pela ausência no estádio, pareça que não há envolvimento grande dos atletas para buscar o gol e as vitórias. Estamos envolvidos completamente nas decisões que brigamos. Porém, as que a gente não conseguiu, como foi na Copa do Nordeste, nos deixou extremamente decepcionados. Tanto que o primeiro jogo pós-frustração já é bastante difícil, ainda mais se esse jogo for no dia seguinte, piorando ainda mais se for uma nova final de campeonato. Então, tudo pesa um pouco evidentemente. Mas a única coisa que não pesa, e não entra nessa conta, é a diminuição do desejo de conseguir o título”.

Vale lembrar que o Atlético de Alagoinhas já havia dificultado a vida do Bahia na primeira fase, justamente no primeiro jogo da equipe tricolor no Baiano sob o comando de Roger, no retorno pós-paralisação.

Ou seja, são duas partidas contra o Carcará, em menos de 15 dias, sem conseguir marcar nenhum gol contra o adversário de Alagoinhas.

Mas, para ser campeão baiano o Bahia terá de balançar as redes do Atlético no jogo de sábado (08), em Pituaçu.

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