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Roger explica mudanças na escalação e avalia triunfo em casa

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Entrevista
Publicada em 12 de agosto de 2020 às 23:26 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia recebeu a visita do Coritiba, nesta quarta-feira (12), e conquistou um triunfo por 1 a 0. A partida foi marcada por uma drástica mudança na forma de jogar do Bahia, assim como também alterações na escalação inicial.

O único gol do triunfo tricolor saiu dos pés de Rodriguinho, jogador que assumiu a condição de principal atacante do Bahia, como um “falso 9”.

Além da mudança de posição do camisa 10, que fez com que Fernandão iniciasse a partida como reserva, Roger também mudou o seu capitão em campo. Saiu Lucas Fonseca e entrou Ernando. No meio-campo, Daniel formou trio com Ronaldo e Flávio.

Após a partida, o treinador tricolor explicou as mudanças na escalação inicial e as substituições feitas no segundo tempo.

“A ideia, mais do que a mudança da característica dos jogadores, foi buscar o melhor momento de cada atleta. Especialmente, porque depois dos 120 dias de pandemia e um retorno com 11 jogos em uma sequência louca, ainda não temos todos os atletas em ritmo. Alguns jogadores ainda sofrem com esse período parado em um ano totalmente atípico. Então, esse momento a forma de jogar, baseada sobretudo na maneira como o Rodriguinho se acostumou a jogar na maior parte de sua vida, atuando bem, com a possibilidade de colocar o Élber para dentro e ter as puxadas em velocidade como aconteceu, tendo Daniel pelo lado como foi no Estadual. A dúvida, que se dissipou durante o jogo, era se a gente teria a capacidade de atacar. Isso ficou claro o jogo inteiro”, comentou o técnico.

Substituições no segundo tempo

“As mudanças foram porque depois de um bom primeiro tempo, no qual tivemos volume e conseguimos nosso gol, o adversário subiu mais forte a marcação. A gente perdeu um pouco a confiança em sair jogando lá de trás e começamos a lançar bola. Com esses lançamentos, como não tinha um jogador de estatura para disputar a primeira bola, optei por mudar o estilo de jogo para que na alternativa de não conseguir jogando, ter a bola em pivô e em profundidade com Saldanha, como foi em alguns momentos”.

Houve queda de rendimento?

“Sobre a queda de rendimento no segundo tempo temos que contextualizar com o adversário que também quer vencer. Não se domina um adversário o jogo inteiro. O importante é que nos momentos em que não se está dominando o jogo, conseguir dominar o adversário e impedir que ele crie oportunidades de gol. Isso a gente fez bem. Depois voltamos para o jogo e criamos novas oportunidades que poderíamos ter ampliado o placar”.

“Jogando como mandante você vai propor e vai jogar de maneira reativa dependendo do momento do jogo. A queda de rendimento, para mim, não foi uma queda. Foi uma superioridade do adversário, que conseguiu produzir, em alguns momentos, mais do que a gente. Faz parte do esporte”.

O Bahia voltará a campo no domingo, contra o Red Bull Bragantino, em Pituaçu.

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