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Notícia | Entrevista

Publicada em 08 de fevereiro de 2020 às 22h17

Roger entende críticas da torcida e fala sobre ‘blindar atletas’

'Minha responsabilidade é manter o equilíbrio sempre', diz o técnico

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Depois de sofrer uma eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, o Bahia perdeu a invencibilidade de 12 Ba-Vis, neste sábado (08), ao ser derrotado por 2 a 0 na Arena Fonte Nova. Um dos alvos de críticas da torcida, Roger Machado concedeu entrevista para avaliar o desempenho de sua equipe.

Ao lado do presidente Guilherme Bellintani e do diretor Diego Cerri, Roger Machado afirmou entender as críticas da torcida, por conta dos maus resultados diante de River e Vitória, e falou sobre a necessidade de “blindar” o elenco para as próximas partidas do ano.

“Estou tentando usar a máxima experiência utilizada nos anos do futebol. Torcedor tem razão de cobrar, de criticar. Torcedor veio ao estádio, mesmo decepcionado por eliminação precoce na Copa do Brasil. Somete no final demonstrou insatisfação com o comando, com o jogo. Foi um resultado ruim, somado à eliminação da Copa do Brasil, que gera esse desgaste. Tentar assimilar o mais rápido possível. Proteger e blindar os atletas. Semana que vem temos outro confronto e precisamos de nosso torcedor”, avaliou.

Com vaias da torcida e protestos por sua saída, Roger Machado diz sentir segurança no cargo de treinador do Esquadrão e que aceita pedidos por mudanças.

“Até o último dia em que estiver no comando do clube. Sempre tive segurança. Mas sei que o futebol dá viradas que, muitas vezes, fogem de nosso controle. Tenho conforto de estar no comando do Bahia. Continuarei trabalhando buscando o melhor. Eliminação dói muito, perder clássico dói muito. Fase vai passar. A gente precisa de nosso torcedor. Não há problema nenhum vaiar o treinador, pedir a saída do comando. Quem tem que estar acostumado com isso sou eu. Não posso me permitir que isso me desestabilize. Minha responsabilidade é manter o equilíbrio sempre. Entendo insatisfação do torcedor. Quando as coisas acontecem como a gente não quer, a gente não quer o treinador que aqui está e pede outro. Entendo, aceito, acolho cada uma delas”, indicou.

Responsabilidade pelo desempenho do time

“Toda, sempre. Uma fala minha no jogo contra o River, que embora a gente tenha sido desclassificado, mas atuamos bem, o torcedor não gostou. Não posso ser injusto. Criamos, não tivemos competência para fazer o gol, mas o adversário teve. Nada que o treinador fale vai atenuar a frustração do torcedor. Os atletas fizeram o que pedi. Poderia tem mais eficiência? Obviamente. Criamos muito. Infelizmente o momento não é bom. Individualmente de alguns. Vai passar. Tenho certeza absoluta. Não jogamos mal. Talvez jogamos melhor que o jogo contra o River. Infelizmente a bola não entrou. Hora de o comando virar as costas, ouvir todas as críticas e seguir trabalhando”.

Atuação de Douglas

“Gostei que Douglas deu entrevista depois do jogo dizendo que não vive um bom momento. Goleiro, quando não vive um bom momento, muitas vezes aparece mais que o jogador de linha, porque é a última barreira do time. Foi jogador importante em outros jogos do Brasileiro no ano passado. Garantiu pontos importantes e vive um momento de instabilidade. É ter tranquilidade. Não gostaria de personalizar em ninguém a derrota e a desclassificação da Copa do Brasil. Quando se perde, todos perdemos, a responsabilidade é proteger os atletas, porque eles trabalham duro, porém, às vezes as coisas não acontecem como a gente deseja. Em relação ao clima hostil, só os triunfos. Não há outra maneira de sobrepor esse momento”.

O Bahia volta a campo na quarta-feira (12), contra o Nacional-PAR, pela Sul-americana.

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