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Notícia | Entrevista

Publicada em 05 de abril de 2019 às 13h22

Roger enaltece chegada ao Esquadrão e explica estilo de trabalho

Em entrevista coletiva de apresentação, novo técnico tricolor destaca trabalho anterior, cita como gosta de trabalhos e fala sobre o elenco

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Está oficialmente iniciada a ‘Era Roger Machado’ no Bahia. Nesta sexta-feira (05), o novo treinador tricolor iniciou os trabalhos com o elenco e concedeu sua primeira entrevista coletiva no Fazendão.

Em sua primeira coletiva no Esquadrão, Roger ressaltou os motivos que lhe fizeram aceitar a proposta para assumir o comando tricolor com um contrato válido até o fim de 2020.

“Participar desse projeto de fazer o Bahia cada vez maior. É o maior do Nordeste, vem em um crescente há alguns anos, parte importante da administração é levar o Bahia novamente ao caminho das conquistas. E a cada ano conseguir elevar o nível. Quero muito participar desse projeto e marcar a história do clube”, disse o treinador.

Roger Machado também voltou a enaltecer o trabalho deixado por Enderson Moreira.

“No futebol brasileiro dificilmente você faz um trabalho sozinho. Sempre você chega e faz um trabalho de muitas mãos. O que quer dizer isso? Quando me ofereceram a oportunidade no Grêmio, o Felipão havia saído do clube. Mas quando cheguei naquele ambiente, a instabilidade gerada e apontada nos maus resultados talvez tenha acontecido por ter experimentado muitos jovens. A instabilidade o tirou do cargo, mas me deu a oportunidade de chegar sabendo quais jogadores poderia usar e que resposta teria. Chego na saída do Enderson afirmando que chego com campo fértil. Também recebo um material humano, estrutura tática bem montada, que permite dar continuidade colocando o que entendo que seja correto. Precisamos da compreensão de todos. Sabemos que o torcedor é apaixonado pelo clube, por isso a instabilidade em campo gera pressão no comando diretivo e as vezes opta por trocas. Espero que as vitórias balizem nossa continuidade”, explicou.

Estilo de jogo: com posse de bola, mas sem perder tempo

“Gosto do jogo de posse, jogo apoiado. Mas tendo o jogo de posse como meio, não como fim. A posse de bola serve como objetivo para desestruturar a linha de defesa, para identificar o momento e atacar e ter profundidade, sendo agudo em direção ao gol adversário. Alguns trabalhos priorizam isso. Hoje era o trabalho de início e final de recuperação, após eles terem descansado. Uma parte com todos, outra com aqueles que precisavam de maior volume. Muito trabalho de passe hoje porque entendo que com esses dois fundamentos, o passe e com o domínio, se tiver bem controlado, você consegue fazer boa aparte do jogo, tendo retenção, sem dar o objeto do jogo para o adversário”.

Elogios ao elenco

“Gostei muito do que vi. Desde a primeira impressão, na chegada ao clube, até o contato mais próximo dos atletas. A maioria já tive a oportunidade de, senão trabalhar eles, trabalhei com alguns, outros joguei contra. Efetivamente você vai conhecer os atletas no dia a dia, trabalho diário. E isso demanda trabalho de observação, contato, muita conversa. Por isso vou me dedicar muito a isso, questões táticas são importantes, mas conhecer o atleta, gerir o grupo é fundamental nesse processo. O tempo vai me dar essa garantia, de conhecer os atletas e saber quais ferramentas posso usar com cada um”.

Satisfeito com a estrutura

“Desde o primeiro momento que entrei na estrutura do clube percebi que o material humano à disposição, os profissionais são muito capacitados e vivem bastante o dia a dia. A estrutura que a gente tem permite que a gente faça tudo o que a gente quer. O clube e a estrutura passam por adequações para que os funcionários do clube se sintam à vontade. O clube deve ser um lugar em que o atleta tem horário marcado para chegar, para se sentir à vontade para evoluir e melhorar a produção dentro de campo. Isso o clube oferece. Tem a possibilidade do espaço físico dentro da estrutura para modelar da forma que cada profissional entende como necessário. Vejo com muita felicidade o que encontrei aqui e a possibilidade de conjuntamente continuar construindo a história do Bahia”.

Contrato longo

“Futebol vive de resultados. Embora isso faça mais parte do futebol brasileiro, mas é tendência no futebol mundial. Poucos clubes têm treinadores por longuíssimas datas e a maioria deles acaba encerrando um ciclo muitas vezes relacionados a resultados, outras porque simplesmente precisa ser encerrado. A gente chega no clube para vencer o próximo compromisso, o contrato longo mostra que o clube planeja que o envolvimento seja mais duradouro, que isso se transforme em conquistas. Assim com a gestão do clube teve continuidade de linha de raciocínio, de pensamento e gestão, e hoje está colhendo frutos da continuidade, o trabalho do campo demanda uma importante adaptação a questão de estar chegando no clube, gradativamente você consegue impor a sua metodologia. Mas os resultados precisam balizar para ter longevidade no cargo”.

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