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Roger elogia atuação tricolor e explica opção por Giovanni

Notícia
Entrevista
Publicada em 4 de agosto de 2019 às 19:29 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia atropelou o Flamengo no primeiro tempo e venceu por 3 a 0, jogando na Fonte Nova, em partida válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após o triunfo em casa, o técnico Roger Machado concedeu a tradicional entrevista coletiva para avaliar seus jogadores ao longo dos 90 minutos.

Em sua análise sobre o triunfo tricolor diante da equipe flamenguista, Roger valorizou a atuação de seu trio de ataque, que teve Gilberto como destaque com três gols anotados.

“Lucca está entrando jogando sua segunda partida. Contra a Chapecoense, que empatamos, passei no intervalo para eles que, como esse jogador está conhecendo o colega, Gilberto puxou duas ou três jogadas em profundidade iguais às de hoje, e a bola foi direcionada para outro lugar. A gente precisava conhecer, com pouco tempo de clube, para que o jogador entendesse rapidamente as virtudes do colega, quem gosta de receber a bola de que forma. O Artur gosta de receber em profundidade. E saber e ter a confiança de que o jogador não vai perder tempo e vai oferecer a bola ao colega. E tranquilizar o atleta. Trabalhar e tranquilizar. A confiança volta. E, quando volta, o gesto técnico que não foi tão bom antes, passa a ser melhor. A finalização que tinha saído sem confiança na última partida passa a ter mais confiança. Isso tudo volta. Braço e perna é ferramenta. O que move é a cabeça”, falou o treinador.

Roger também vê sua equipe mais confiante após um triunfo expressivo frente a um dos três primeiros colocados.

“Confiança sempre vai haver depois de jogos como esse, difíceis e com a atuação que tivemos. Como venho dizendo, aqueles momentos (de má fase) acontecem, e este não vai ser o último. Haverá outros momentos em que o time vai oscilar, o centroavante vai ficar sem fazer gol, porque, se ele fizesse um gol por jogo, seriam 38 no ano. Vai oscilar. É importante o comando entender isso. A gente se resignar, trabalhar e dar a volta por cima, como nesses momentos”, avaliou.

Entrada de Giovanni como titular no meio-campo

“Giovanni é um jogador polivalente, que faz duas ou três funções. Sempre tive guardado na memória os momentos em que ele jogou na linha da frente ou no tripé por dentro. Conversando, posição que se sente confortável. A caraterística que ele assume no time, faz com que tenhamos, principalmente no jogo de hoje, em função da compactação do Flamengo, trabalhar com a linha mais alta. Ele sabe, no tempo certo, assim como Flávio, atacar em profundidade, saber alternar o momento de agredir as linhas, sobrecarregar a linha de defesa do Flamengo, criar espaços, muitas vezes, para a gente poder jogar. Não foi uma invenção. Só um reposicionamento de atleta que tem destreza e familiaridade com setor”.

Margem para evolução do time

“Hoje meu time foi 9. Quero deixar margem para evoluir ainda”.

Vencer Jorge Jesus

“A gente tem que valorizar a vitória. Vencer o Flamengo é sempre difícil. Para mim, foi um prazer enfrentar o Jorge (Jesus), porque, desde o tempo do Benfica, eu já tentei aproximação, vê-lo trabalhar em Portugal, porque sempre me agradaram suas equipes”.

Treinamentos durante a semana

“O trabalho da semana, muitas vezes, quando há uma sequência de resultados negativos, você acredita que é preciso trabalhar mais, acredita que precisa haver grandes mudanças. No futebol, feliz ou infelizmente, o copo está sempre meio cheio ou meio vazio. Eram cinco jogos no Brasileiro mais a Copa do Brasil, em que você não fazia gols e que não vencia. Agora passamos a três jogos invictos, vencendo o Flamengo por três gols e sem sofrer gols. A gente lidou com tranquilidade, sabendo a importância do jogo, trabalhando a cabeça dos atletas. Não havia nada completamente errado, assim como não tem tudo certo a partir de agora. O trabalho é feito em cima da característica do próximo adversário. Temos conceitos, mas parte substancial da semana é feita em cima da característica do adversário, na estratégia do jogo. Funcionou hoje. Em alguns momentos, não vai funcionar. Que bom que hoje os 11 e quem entrou estiveram em alto nível”.

Fernandão expulso

“Fernando, com todo seu tamanho, é um gentleman. No vestiário, ele me disse que não falou palavrão ao árbitro, e eu acredito no atleta. Se provar o contrário, podemos rever. Nos treinos, Fernandão nunca reagiu de forma mais agressiva com o seu colega ou com autoridade de qualquer um. Então não há necessidade de falar comigo, porque ele tem crédito e o jogo estava no final”.

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