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Roger avalia momento de Gilberto e fala sobre ausência de Élber

Notícia
Entrevista
Publicada em 24 de outubro de 2019 às 17:18 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Vivendo um momento de oscilação no returno do Campeonato Brasileiro, o Bahia enfrentará o Internacional, neste sábado (26), em um confronto direto contra uma equipe que também briga pelo G-6.

Vindo de três jogos sem triunfar dentro de casa, o Bahia recebe o Inter precisando acabar com a seca de resultados positivos diante da torcida. Além disso, o atacante Gilberto também vai em busca de acabar com o jejum de seis partidas sem gol.

O último gol de Gilberto foi marcado no dia 21 de setembro. Um mês depois, o jogador ainda não voltou a balançar as redes. Em entrevista coletiva no Fazendão, Roger Machado avaliou o momento vivido pelo principal artilheiro tricolor em 2019.

“Gilberto, há uns sete ou oito jogos, foi responsável por 60% dos gols. Isso mostra a importância. Nos jogos em que ele não atuou e vencemos, substituímos a artilharia por outro jogador, o Élber, o Artur, mostrando a força do grupo. Centroavante fica mais ansioso, mais inquieto, sabe que a responsabilidade é grande. Nesse momento, como comandante, tenho que pegar o melhor momento de cada atleta, mas também dando tranquilidade a quem nos ajudou há pouco tempo, sem deixar de prestar atenção no Fernandão, que também está esperando oportunidade. Faz parte, mas o atleta não pode perder a esperança no seu jogo. Ele continua muito motivado”, avaliou o treinador tricolor.

Substituto de Élber

Para o jogo do final de semana, Roger Machado não contará com o atacante Élber, que recebeu o terceiro cartão amarelo na rodada passada. Para o lugar do camisa 7, o técnico admite ter dúvidas entre jogadores com características diferentes.

“Pode ser o momento (do Marco Antônio), do Arthur Caíke, que tem entrado tão bem quanto ele, pode ser a continuidade do Guerra, que na minha opinião, jogou bem. A substituição foi mais por conta do cartão amarelo, e por procurar outra característica. Tenho boas opções, dependendo da leitura do que o Inter virá, podemos lançar jogadores com características diferentes. Guerra, Marco e Caíke são diferentes em características”, explicou.

Momento do Bahia

Por conta de resultados frustrantes nas últimas partidas disputadas em casa, o Bahia perdeu oportunidades para se firmar dentro do G-6. Roger garantiu entender o sentimento do torcedor e ressaltou os objetivos da equipe no campeonato.

“Entendo a frustração do torcedor, assim como em outros jogos, mesmo não tendo conquistado a vitória em casa, o torcedor aplaudiu, como na eliminação para o Grêmio. Não há necessidade de fazer um discurso de otimismo. É só olhar para a tabela que ele vai ver o reflexo das boas atuações quando ele esteve presente, de uma campanha regular, que nenhum momento flertou com a parte debaixo, e continuamos vivos e com muita esperança de conquistar. Nosso torcedor, embora muito apaixonado, ele também é muito consciente. Sou muito grato e me sinto muito satisfeito, e mesmo quando o torcedor não gosta, mas ele esteve lá, e isso faz toda a diferença. Ele sabe que o jogador fez o seu melhor dentro daquele contexto. O que eu falei para os atletas, é transmitir a confiança e motivação que temos que ter, para acabar o ano de forma que todos fiquem satisfeitos. Primeiro objetivo, permanência. Segundo, Sul-Americanca. E a cereja do bolo? Libertadores”.

Resultados ruins em casa

“Preocupa sempre quando você não vence. A sequência de resultados em casa que não pontua como gostaria, não nos gera preocupação, assim como dos jogos que não estamos vencendo em casa, estamos vencendo fora. Dos últimos cinco fora, vencemos quatro. O fator local, faz uma diferença a favor do mandante. Nesses três jogos, não tem feito. Mas tem jogos em casa que temos a possibilidade de voltar a vencer. Não me sinto pressionado. E nosso time não se sente pressionado por ser em casa. O que nos pressiona é a vontade de entrar nessa posição de classificação d Libertadores e tentar fazer a manutenção dela até o final”.

Campanhas sociais do Bahia

“Sempre avaliei como uma forma nobre e positiva. Engajamento nas Questões sociais mostram a potência do esporte, o tamanho do Bahia e o alcance que pode ter. Não podemos ficar à margem desse processo tendo esse veículo que pode atingir muita gente, como forma de conscientização ou de protesto, como foi essa campanha específica. O esporte é ferramenta de transformação social. É meio, não é fim. Esse sucesso do clube nessas campanhas jogam uma carga de responsabilidade para o campo, que a gente espera estar à altura desportivamente nessas causas que, muitas vezes não nos atingem diretamente, mas mostram a grandeza do clube”.

Com chance de voltar ao G-6, o Bahia vai receber a visita do Internacional na noite deste sábado (26), às 19h, na Arena Fonte Nova.

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