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Notícia | Entrevista

Publicada em 23 de dezembro de 2017 às 21h06

Presidente explica atual estágio da negociação por Capixaba

Presidente diz que não irá trocar Capixaba por jogadores emprestados

Victor de Freitas

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Capixaba ganhou suas primeiras chances no Estadual (Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia)

Após vender Jean em uma negociação que rendeu R$ 9 milhões aos cofres do clube e mais dois atletas em definitivo, o presidente Guilherme Bellintani segue em conversas com o Corinthians para tratar da possível transferência de Juninho Capixaba ao clube alvinegro.

Interessado no lateral-esquerdo tricolor, o Corinthians abriu negociação com o Bahia há no início de dezembro. Mas, para o novo presidente tricolor, as conversas ainda não estão nem perto de um desfecho.

Segundo Bellintani, a atual oferta corintiana não satisfaz o que a nova diretoria acredita ser favorável para o clube. O presidente garante que só venderá o lateral caso os termos da negociação o agradem.

“Olha, ainda é uma negociação numa fase intermediária. Há uma proposta concreta para o Juninho, que também não nos atende, sob o ponto de vista de interesse no nosso património. Juninho é um jogador que tem um futuro muito grande no clube. A priori, Juninho fica no Bahia para 2018. Mas, logicamente, a gente entende que se a negociação amadurecer, num ponto que seja convergente com que a gente pensa, de defesa do patrimônio, de formação do elenco, e também de resultado econômico, a gente fará a negociação. Mas eu diria que ela ainda não está perto de chegar num patamar que nos agrade”, explicou Bellintani, em entrevista à Rádio Itapoan FM.

O mandatário tricolor ainda foi questionado sobre uma possível recusa de jogadores do Corinthians em serem emprestados ao Bahia. Segundo o dirigente, a ideia do clube é de conseguir um acordo semelhante ao que fez junto ao São Paulo. A princípio, o objetivo é de receber jogadores de forma definitiva e não apenas por empréstimo.

“Não. Isso aí é um disse-me-disse de internet. O que está atrapalhando, principalmente, é que nós não desejamos uma negociação com atletas que venham apenas por empréstimo. O Bahia não pode ficar todo final de ano tendo que remontar a equipe porque no final do ano todo mundo que veio e jogou estava emprestado ao clube. A gente não vai trocar um patrimônio por contratos de empréstimo simplesmente. A gente acha até que pode vir um ou outro jogador emprestado, mas a essência de um negócio tem que ser envolver atletas em definitivo versus atletas em definitivo. Quando a gente coloca atleta em definitivo versus empréstimo, a gente está no final do próximo ano sem Juninho e também sem os jogadores que vieram emprestados. Então a gente perde completamente nosso patrimônio. Não é esse o nosso objetivo. E eu diria que a negociação precisa caminhar com esse propósito, de preservação e até de ampliação do nosso patrimônio não de redução do patrimônio”, explicou Bellintani, à mesma rádio.

Em seu primeiro ano como atleta profissional, Juninho Capixaba disputou 24 jogos. No primeiro semestre, foi utilizado por Guto Ferreira em sete jogos do Campeonato Baiano. Já no segundo semestre, foi efetivado como titular por Preto Casagrande e mantido na posição por Carpegiani.

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