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Heptacampeonato baiano completa 40 anos; relembre a história

Notícia
História
Publicada em 28 de setembro de 2019 às 12:10 por Victor de Freitas

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Fonte: Divulgação

Maior campeão da história do Baianão e um dos times com mais troféus estaduais no país, o Bahia comemora 40 anos da conquista do Heptacampeonato Baiano, na década de 1970.

No dia 28 de setembro de 1979, o Bahia reafirmava sua superioridade dentro do cenário estadual, atropelando seus adversários locais com a sétima conquista consecutiva no Campeonato Baiano.

O troféu do heptacampeonato foi levantado na antiga Fonte Nova, diante de mais de 42 mil torcedores, contra o Vitória. A decisão foi vencida pelo Tricolor de Aço por 1 a 0.

O sétimo título seguido foi conquistado em um lance de sorte e competência do atacante Fito, que acertou um chute de longa distância e contou com uma falha do arqueiro adversário.

O título teve sabor especial para o atacante, que, ao lado de Sapatão e Baiaco, participou de todos os títulos da série de sete – entre 1973 e 1979.

Estatísticas especiais

Naqueles sete anos, o Esquadrão manteve uma fama de ser praticamente imbatível. Foram 228 jogos disputados, apenas nos sete estaduais, com 142 triunfos, 75 empates e 11 raras derrotas.

Nas sete edições de Baiano, o Esquadrão marcou incríveis 419 gols e sofreu apenas 102.

Em 1976, o Tricolor, dirigido por Orlando Fantoni, anotou inigualáveis 96 gols em 36 jogos de Campeonato Baiano. Já a maior goleada do hepta foi de 9 a 0, sobre o Leônico.

Números históricos que também merecem serem lembrados são as séries invictas de 1977 e 78, quando ficou até 12 jogos sem levar um gol sequer, e o título invicto conquistado em 1975.

Os ídolos

Os lendários Baiaco, Sapatão e Fito foram os únicos que participaram de todas as sete conquistas. Além do trio, que marcou época com a camisa do Bahia, a nação tricolor também foi agraciada com outros grandes jogadores. O maestro Douglas, por exemplo, é considerado por muitos como o maior jogador da história do clube.

Outros tantos nomes merecem destaque, como Thyrso “Chiquitinha”, “Uri”-Jésum (o entortador de zagueiros), Washington Luís, Jorge Campos, Piolho, Mikey, Roberto Rebouças, Ronaldo Passos, Gilson Gênio, Zé Augusto…

Treinadores também merecem os devidos créditos pela sequência de títulos jamais igualada no futebol baiano, entre eles Evaristo de Macedo, que participou do Baiano de 73 e deu início à hegemonia tricolor. Os outros foram: Paulo Amaral (74), Orlando Fantoni (76), Carlos Froyner (77) e Zezé Moreyra (75, 78 e 79).

A FINAL DE 79

BAHIA 1×0 VITÓRIA

28 de setembro de 1979

Local – Fonte Nova

Público – 42.533 pagantes

Arbitragem – Arnaldo Cézar Coelho

Auxiliares – Arivaldo Magalhães e Paulo Celso Bandeira

Gol – Fito Neves, aos 24 do segundo tempo.

BAHIA – Luis Antonio, Toninho, Zé Augusto, Sapatão e Romero (Edmilson); Baiaco, Perez e Douglas; Botelho, Gilson Gênio (Fito) e Caio. Técnico – Zezé Moreira.

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