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Notícia | Entrevista

Publicada em 20 de janeiro de 2019 às 20h17

‘Fiz uma cobrança porque podemos melhorar muito’, diz Cláudio Prates

Treinador do time B avalia desempenho tricolor na estreia do Baianão

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia não saiu do 0 a 0 contra o Fluminense de Feira, em confronto válido pela primeira rodada do Campeonato Baiano. Após o jogo, o auxiliar técnico responsável pela equipe B concedeu entrevista coletiva para avaliar o desempenho de seus jogadores.

Em sua análise sobre a partida disputada no Joia da Princesa, Cláudio Prates citou ter visto pontos positivos e negativos na atuação tricolor. Ele destacou positivamente o desempenho da defesa, mas admitiu queda de rendimento na parte final dos dois tempos.

“O que dificultaria a gente já sabia, por várias razões, por enfrentar o Fluminense de Feira aqui no Joia da Princesa, que tem uma peculiaridade: o vento atrapalha tanto a favor quanto contra. Mas isso não pode ser muleta para a gente. A gente conversou no vestiário. Tivemos alguns pontos positivos. A postura defensiva. A linha de quatro defensiva trabalhou bem, acima de tudo com a entrega dos jogadores. Tínhamos atletas que estavam há oito meses sem jogar. Outros com muito tempo sem chance tanto no sub-23 quanto no sub-20. Sabíamos que teríamos uma queda de rendimento normal no segundo tempo e no fim do primeiro tempo. Alguns jogadores que Enderson liberou também sentiram um pouquinho o ritmo. Mas nada que me deixe temeroso para uma sequência com bastantes triunfos”, avaliou o técnico.

Prates também revelou ter feito uma cobrança aos jogadores para haver melhora na próxima oportunidade que o time B ganhe chance de atuar.

“Parabenizei os jogadores pelo que eles fizeram, mas ao mesmo tempo fiz uma cobrança porque podemos melhorar e muito. Eles têm potencial para apresentar um futebol melhor”, acrescentou.

O treinador também destacou a importância de conseguir uma integração entre os atletas dos times A e B.

“Uma das coisas da preleção era a integração, de clube a e b. Queria que eles fossem um time. Gostei da postura da linha de quatro da defesa, foram consistentes. Temos que corrigir algumas coisas do meio, sair mais rápido com a bola. Alguns jogadores estrearam hoje e nos agradaram bastante”, falou Prates.

Elogios aos laterais Matheus e Mayk

“Nessas situações, tanto o Matheus quanto o Mayk. Vanvan trabalhou comigo no Sub-23 no ano passado, é um atleta jovem, mas já atuou no Campeonato Potiguar, jogou no América-RN. Não sentiu o jogo, deu sustentação no apoio. A gente sempre pede isso para o lateral. Tem saída de três boa quando ele sai para o jogo. Deu amplitude. Matheus a gente acompanhou no ano passado, tem característica mais defensiva, pelo biótipo, pela força. Uma das razões para colocar o “beirada” é deixar o corredor para ele. Tem muita força e velocidade. Hoje o vento complicou, todos os lançamentos que deram para ele saíram por causa do vento. Mas me agradaram no geral”.

Explicação sobre as substituições feitas

“Colocamos os dois meninos que trabalharam no sub-20 (Caíque e Uéslei), poderia sobrar uma bola, quase o Uéslei faz no escanteio. Brumado no lance anterior tinha dividido, estava sentindo um pouco, vinha tendo pouco ritmo de jogo. Sabia que era uma substituição provável. As outras substituições, o Marco tem oito meses sem jogar, a gente achou que ele só conseguiria atuar por 45 minutos, nos deu bom desempenho no primeiro tempo, fez boas circulações, mas no segundo tempo sentiu. Felipinho estava fazendo boa partida e tem melhor ritmo do que ele, preferi abrir o Rodrigo e deixar Felipinho centralizado. Para a gente continuar tendo profundidade, a gente queria muita amplitude, o campo do Joia permitia. Não fomos muito felizes nesse sentido. Esperava que tivéssemos mais chances. Rodrigo teve duas chances, na característica dele, de limpar e bater, mas infelizmente a bola não entrou. Acho que as melhores chances do jogo foram do Bahia”.

Posicionamento e atuação de Marco Antônio

“Foi para dar qualidade de passe. A gente achou que o time com Lepo, Felipe e Luís Fernando por dentro teria muito volume e pouca cadência de jogo. No começo de temporada a gente sente muito isso. Jogadores jovens, com ímpeto grande. Se deixasse, com 20 minutos o time estaria desgastado fisicamente. Marco é mais técnico, tem mais cadência. Ele fez isso no início do jogo. Felipinho começou pelo lado, depois se acertou no jogo. Marco Antônio atuou no sub-20 por dentro. As razões foram essas”.

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