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Notícia | Entrevista

Publicada em 12 de novembro de 2017 às 21h16

"Estou realmente satisfeito", diz Carpegiani sobre trabalho no Bahia

Treinador analisa primeiros oito jogos no Bahia e cita motivos para seu sucesso no comando do tmie

Victor de Freitas

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Fonte: Marcelo Malaquias/Divulgação/ECBahia

Comandante do Bahia desde o início de outubro, Carpegiani tem pouco mais de um mês no clube e já acumula números expressivos. O começo de trabalho positivo no Esquadrão tem deixado o treinador satisfeito.

Em sua entrevista coletiva pós-jogo deste domingo, o técnico tricolor lembrou do momento em que escolheu treinar o Bahia e afirmou estar feliz por seu trabalho no comando da equipe.

Sobre o seu sucesso no Bahia, Carpegiani cita destaca que não colocar metas e pensar em cada jogo de uma vez são os fatores que influenciam neste bom momento.

"Quando cheguei, jamais falei em Z-4. Falei que queria pensar jogo após jogo. Se fosse dar uma olhada na tabela, talvez não tivesse vindo. Mas não vou falar, porque eu escolhi o Bahia. Eu vi a possibilidade de formar um bom time na frente. E tinha a velocidade. Tinha dois ou três jogadores com qualidade na frente. Isso me chamou atenção, e por isso que aceitei o convite. Acho que eu não errei. Estou satisfeito com a produção, mas ainda cobro a eles. Eu estou realmente satisfeito. Aborrecido pelo resultado. Z-4 é um peso na cabeça dos jogadores. Desses jogos todos, quantos pontos fizemos? Focamos jogo após jogo. E esse foi o sucesso do time", explicou o treinador.

Carpé também explicou como é o seu perfil de trabalho com os jogadores.

"Disse hoje na minha palestra que sou muito perfeccionista. É um defeito que eu tenho, mas disse a eles que não vou tirar de mim. Vou estar cobrando sempre. Sou o máximo de exigência. “É um defeito que não vou tirar, vocês vão ter que me aguentar”, eu disse a eles. Acho que a equipe está evoluindo. A tendência é produzir cada vez mais. Daqui a pouco, não precisa mais ter ninguém no banco. Eles já sabem o que tem que fazer. Recuperação da posse de bola está excelente. Não precisa estar ali no banco. O time está sabendo o que está fazendo", disse.

Por se considerar exigente e perfeccionista, Carpegiani revelou o que ainda tem buscado acertar no time.

"O que mais cobro é isso deles. O passe final. No meio, a bola por dentro poderia ter saído com mais velocidade. Proporcionamos algumas perdidas de bola. Gosto da simplicidade. Simples, jogar com um toque é muito difícil. Nos treinamentos diariamente, um toque, dois. isso é uma dificuldade que senti. Nós não temos um time perfeito, estamos em evolução, e estou satisfeito. Em alguns momentos, quando temos que dar uma acelerada... Isso também entra naquela parte perfeccionista. Isso é difícil ter no futebol", completou.

Em oito jogos disputados sob o comando de Carpé, o Bahia ganhou 15 pontos. Dentro de casa, foram três triunfos e um empate. O próximo desafio será novamente na Fonte Nova, contra o Santos.

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