Especialista de finanças vê Bahia em 'consolidação nacional'

Fonte: Divulgação / EC Bahia

O Bahia é um dos clubes que mais tem evoluído financeiramente no futebol brasileiro nos últimos anos. Após a democratização do clube a partir de 2013, o clube tem passado por um longo processo de recuperação administrativa, financeira e de credibilidade no cenário nacional.

Sete anos após a intervenção que tirou o clube das mãos de administradores que levaram o clube ao buraco, o Bahia se recuperou financeiramente e hoje aparece com destaque em estudos de finanças sobre o futebol brasileiro.

Especialista em negócios do futebol brasileiro, Rodrigo Capelo fez um estudo sobre as finanças do Bahia em 2019 e apontou situações importantes:

• Elogios pela crescente do clube em termos financeiros e administrativos; e
• Críticas da torcida pelo rendimento em campo por causa da recuperação financeira.

Rodrigo Capelo: As finanças do Bahia em 2019: com crescimento sustentável, apesar de insucessos no futebol, a consolidação nacional continua

Para Capello, a gestão de Guilherme Bellintani recebe elogios pela administração fora das quatro linhas, mas ainda é pressionada pela ausência de resultados expressivos no gramado. Por exemplo, a falta de uma conquista de título além do Baiano ou uma classificação à Libertadores.

Isso porque o Bahia não é mais um clube recém-promovido e que briga para não cair e também não está superendividado como no passado.

Na opinião de Rodrigo Capelo, o Bahia continua no processo de consolidação nacional. Ou seja, cada vez mais conquistando espaço na parte de cima entre os clubes mais importantes do país.

"Ainda que o passado faça peso sobre o presente, a realidade é que, nos bastidores, o Bahia é um dos poucos clubes da elite nacional com situação "tranquila" – só mesmo o Athletico-PR, sentado em centenas de milhões de reais decorrentes de transferências, parece melhor", afirma Rodrigo Capelo.

"Em paralelo, a pressão aumenta sobre o futebol quando as coisas estão boas demais fora de campo. O diretor de futebol Diego Cerri e o técnico Roger precisarão ser eficientes para satisfazer uma torcida que exige e exigirá mais do que na época da reconstrução".

Fatores destacados pelo estudo:

 

Fonte: Reprodução / Globoesporte.com