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Notícia | Entrevista

Publicada em 21 de março de 2019 às 22h21

Enderson aprova postura do time em triunfo: ‘buscamos o resultado’

"Muita gente perdeu apostas falando que eu não sentaria mais aqui", disse o treinador durante a coletiva

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Depois de uma goleada fora de casa, o Bahia recebeu o Atlético de Alagoinhas e conquistou um tranquilo triunfo por 3 a 0. A postura da equipe na Fonte Nova agradou ao técnico Enderson Moreira, que concedeu entrevista coletiva após o jogo.

Em sua análise sobre o desempenho do Esquadrão na primeira partida da semifinal, Enderson destacou a postura do time como principal fator para a conquista do triunfo por três gols de diferença.

“Eu acho que a gente fez um bom jogo. Buscamos o tempo todo o resultado. Em jogos passados, mesmo sem sair com resultados... eu não posso chegar aqui, é muito fácil no triunfo, falar que foi bacana. Nem tudo está maravilhoso, mas nem tudo está péssimo. Em termo de ofensividade, a gente tem continuado durante muito tempo. Hoje os gols foram rebote de uma falta, no outro lance foi um lance que a bola bate nos jogadores deles... é o futebol. Às vezes você não espera e tem felicidade de fazer os gols. A gente está buscando (jogar bem) de forma intensa, constante, dando poucas chances de o adversário ameaçar a nossa meta”, avaliou o treinador.

Segurança no cargo

Após passar perto de uma demissão na semana passada, com a derrota para o Sergipe, Enderson comemora o segundo triunfo seguido de sua equipe. Ele falou sobre seu “retorno” à sala de imprensa da Fonte Nova após balançar no cargo.

“Vamos por partes: muita gente perdeu apostas falando que eu não sentaria mais aqui. Tirando aqui a brincadeira, não existe confortável em cargo. Eu sinto orgulho em estar aqui. Sempre foi uma constante me empenha de corpo e alma. Esse ano não consegui ficar 24 horas em casa, não vejo muito minha família. Fico aqui para ver o que tem que ser feito. Estou sempre conversando. Eu acho que se a gente teve mais um tempinho aqui, além do meu trabalho, foi em função do trabalho da comissão técnica. Ainda bem que a gente teve possibilidade de reverter a situação difícil. A gente precisar estar com pés no chão. Trabalho no futebol há muito tempo. Precisa conhecer o adversário, estar concentrado. Existe vantagem, mas não é determinante”, acrescentou.

Vantagem na semifinal

Com o triunfo conquistado, o Esquadrão tem uma larga vantagem em mãos, podendo até mesmo perder por dois gols de diferença. Mas jogar com o regulamento está longe de ser o objetivo do time no jogo de volta, em Alagoinhas.

“Eu acho que a gente tem que começar a jogo esquecendo isso [vantagem]. Se entrar para administrar, a gente tem chance de se decepcionar. O jogo começa 0 a 0. Se na parte final a gente entender que está favorável, é diferente. Mas o jogo começa 0 a 0 e a gente joga para vencer. Não jogamos para empatar ou administrar o resultado. A gente vai entrar e fazer um jogo qualificado, sabendo das dificuldades de lá. Eles são qualificados, sabem jogar futebol tem inteligência de jogo. Eles fazem um grande campeonato”.

Discussão com Arnaldo Lira, técnico do Atlético

“Quanto ao problema com o treinador deles... eu vi os jogos do Atlético. Me chamou muito atenção. É um time que joga, tem capacidade de enfrentar grandes equipes de forma igual e fiz muitos elogios. Não posso fazer hoje porque acho que eles erraram a mão na competitividade. Foi um jogo violento. Aquele primeiro lance, que se pega o pé do Douglas Augusto, poderia ter quebrado. Foi uma entrada perigosa. A arbitragem nem pune com um cartão amarelo. Essas faltas continuaram acontecendo. O Ramires sofreu sequência de faltas. A gente lamenta porque é uma equipe qualificada, apresentou um grande futebol. Dos que eu vi, das equipes do interior, me chamou a atenção. Vitória da Conquista, Bahia de Feira, Atlético, são equipes que jogaram bem, merecedores de estar na semifinal. Eu fui reclamar do lance e ele (Arnaldo Lira) veio falar comigo. Eu não me dirijo a jogador adversário. Falo com minha equipe e arbitragem. Ele extrapolou e ainda achou que o jogador estava correto. Ele, como profissional, tem que preservar a integridade física dos atletas. Eu penso assim: não só da minha, mas a adversário também. Qualquer entrada desleal ela pode acabar com a carreira de um jogador. Eu vi uma entrada, não lembro quando exatamente, no Zico, desleal, que até hoje eu lembro. A gente tem que coibir de todas as formas”.

Próximos jogos do Bahia:

Bahia x Salgueiro - 24/03, 18h - Copa do Nordeste

Atlético x Bahia - 27/03, 21h30 - Campeonato Baiano

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