Notícia | Entrevista
Dado fala sobre expectativas para Ba-Vi com time de transição
Equipe sub-23 enfrentará rival fora de casa, no domingo
Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Depois de quase três semanas em treinamentos no CT Evaristo de Macedo, o time de transição tricolor está entrando na fase final de preparação para o Ba-Vi marcado para este domingo (01), no Barradão.
Técnico da equipe de transição do Bahia há quase um ano, Dado Cavalcanti entende a importância do trabalho com o grupo sub-23 e diz o que espera do clássico entre dois times jovens.
“Não vejo vantagem em 21 dias de intervalo em um jogo e outro. Criei cuidado de criar nesse processo inteiro jogos amistosos, jogo-treino. Não dá só para treinar, que você perde em ritmo de jogo e intensidade. Fizemos confrontos com equipe principal, sub-20, mexemos no grupo para testar. Nessa hora, no confronto, quando árbitro apita, acabou qualquer vantagem. É clássico, não importa onde vai ser. Não tem isso de quem tem melhor ataque, melhor defesa, que está melhor, pior. É clássico. E vai ser resolvido durante os 90 minutos em campo”, comentou o treinador, em entrevista ao GloboEsporte.com.
O Ba-Vi deste final de semana será o primeiro do time de transição do Bahia em 2020. Porém, a equipe principal já perdeu um clássico contra o rival neste ano. Dado explicou como lidar com a pressão por um resultado positivo diante do Vitória.
“Não tem separação. O Ba-Vi (da Copa do Nordeste) foi em um sábado, estávamos em Jacobina e assistimos ao jogo. Fomos hostilizados na chegada ao estádio. É Bahia. Já foi incorporado, sabemos o que sofre uma equipe com derrota em um momento de clássico. Mas também não dá para valorizar tanto esse aspecto pessoal do jogo. É uma outra configuração de jogo, de equipe. Mas não tem como separar. A gente assistiu, sentiu. Mas é página virada. Muita coisa se passou depois disso. Vivemos um momento melhor depois daquele confronto, tanto a equipe principal, como a de transição, outra realidade. Vamos fazer o nosso melhor para, quem sabe, sair com o triunfo”, disse.
11 meses de trabalho como técnico do time de aspirantes
“A responsabilidade é maior. Primeiro pelo fato de estarmos representando o atual campeão estadual. É uma equipe jovem, um projeto pensando em, primeiro, fornecer mão de obra, atletas e qualidade para o time principal. Segundo ponto é desafogar o calendário anual, que já é um pouco massacrante para os atletas. Nesse casamento de objetivos tem o campeonato, a disputa, a obrigação de vestir a camisa do Bahia e ser Bahia e representar uma multidão de apaixonado. Isso, sem sombra de dúvida, traz responsabilidade, visibilidade, mas costumo falar que é do mesmo tamanho da oportunidade. Todo mundo enxerga assim no clube”.
Jogou com Anderson e treinou Gilberto no Santa Cruz
“Brinco com Anderson que ele jogou comigo, e não eu com ele. Jogamos juntos em 2000 na base do Santa Cruz. Fomos campeões, eu jogando e ele reserva. Já Gilberto foi diferente. Trabalhei com ele em uma condição parecida com a que vivo agora. Trabalhei na base do Santa Cruz e, posteriormente, assumi o profissional. No momento de entressafra do Santa Cruz, na fase ruim, precisávamos contar com alguns jogadores da base. E o Gilberto foi um deles. Foi meu atacante no sub-20, no profissional e depois conquistou o mundo. Sempre foi rápido, pé direito e esquerdo, bom cabeceio. Não deixava o zagueiro respirar. Já demonstrava o que é o Gilberto de hoje”.
Times sub-23 de Vitória e Bahia vão disputar clássico pela sexta rodada do Baianão, no domingo, às 16h.
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