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Notícia | Mercado

Publicada em 16 de junho de 2020 às 10h06

Bellintani explica saídas de Arthur Rezende e Régis Tosatti

Presidente esclarece motivo das saídas dos jogadores que se destacaram no time sub-23; Fessin continua no clube

Victor de Freitas

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Fonte: Divulgação

Por conta dos impactos causados pela pandemia de coronavírus, o Bahia precisou interromper o projeto de transição. Com isso, uma série de atletas já deu adeus ao clube. Em alguns casos, contrariando o desejo da torcida.

Os principais casos em que a torcida discordou da diretoria foram por conta das rescisões contratuais com o meia Arthur Rezende e o atacante Régis Tosatti, que estavam emprestados ao clube até dezembro.

Em live com o canal Sou Mais Bahia, Bellintani explicou o motivo de ter precisado se desfazer de atletas que o clube julgava de forma positiva. O aspecto financeiro foi o principal fator.

“Nós não seguimos porque precisamos reduzir folha. Não podemos ficar com 40 a 45 jogadores, nós tivemos que acabar com o projeto do sub-23 e tirar dele o que é mais proveitoso para o time “A”. Dentro disso, fazer um balanço sobre maiores salários, atletas que são nossos e que não são nossos. O que significa isso? Se ele não é nosso e só está emprestado, tem salário alto e tem proposta de outro clube, infelizmente a gente precisa se desfazer desse atleta. Porque não cabe 45 atletas. Precisamos ter responsabilidade com a gestão. Não é justo com o sócio pedir para ele pagar a mensalidade, mesmo com dificuldades, e eu pagar salário de jogador que eu sei que não vai ter espaço no time”, disse o presidente.

O presidente explicou que o clube preferiu permanecer com Fessin do que com Arthur Rezende em função de o salário ser mais baixo e por haver uma opção de compra mais acessível.

Arthur Rezende, mesmo com todo talento que tem, não tenho dúvida que é bom jogador, mas temos Rodriguinho, Marco Antônio – que é alguém que a gente precisa dar espaço e o torcedor cobra – Ramon, que também é um atleta que performou muito bem e que a gente possui uma opção de compra muito segura e Fessin, que tem uma remuneração mais acessível e opção de compra também. É mais jovem do que Arthur Rezende. Tivemos que tomar decisões. Ser presidente é tomar decisões corajosas, não adianta eu tomar decisões para agradar o torcedor e no final do ano termos gastos com salário, o atleta não jogar e ainda termos que comprar porque não é nosso”.

Mesmo com as saídas dos jogadores, Bellintani garante que o clube vai seguir avaliando os dois para um possível retorno no futuro.

“Tivemos que desfazer o contrato com Arthur Rezende e Régis Tosatti, mas continuamos olhando os dois. São dois atletas que saíram do Bahia pela porta da frente, foram muito respeitados enquanto estiveram aqui. Certamente, se a gente quiser em algum momento e eles tiverem oportunidade, voltam para cá”.

Arthur e Régis eram titulares do time sub-23 no momento da paralisação das competições.

Por sua vez, Fessin atuou somente três vezes como reserva da equipe de transição e segue no elenco tricolor.

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