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Saiba como o adversário chega para o jogo desta 3ª

Notícia
Historico
Publicada em 1 de junho de 2010 às 13:39 por Da Redação

Poucos devem se lembrar, mas o Icasa disputou a Segundona cearense em 2010. Rebaixado após uma péssima campanha na temporada anterior (que, ironia do destino, terminaria com o acesso à Série B nacional no mês de outubro), o Verdão do Cariri foi o líder disparado de um campeonato que contava com times como Maracanã, Trairiense, Tauá e Novas Russas.

Dois ex-tricolores devem iniciar a partida desta terça-feira à noite entre os titulares: o lateral-direito Marcos Vinícius (revelado na base do Bahia) e o atacante Pantico, que volta de suspensão. A dúvida é no lugar de quem, já que Assizinho vem marcando gols e Marciano – carrasco azul, vermelho e branco na Copa do Brasil de 2008 – foi repatriado e promete reestrear.

Outra novidade no time de Flávio Araújo deve ser o volante Guto, que também retorna após cumprir a automática. Olho ainda no “zagueiro-artilheiro” Everaldo e no meia Júnior Xuxa,
que balançaram as redes do Duque de Caxias – adversário logo na sequência do Bahia -,
no compromisso do último sábado, dentro de casa. Confira os lances:

No Romeirão, cabem aproximadamente 12 mil torcedores. O preço dos ingressos varia de R$ 10, R$ 15 a R$ 40 e a diretoria do Icasa projeta a presença de 10 mil pagantes hoje. Leia abaixo matéria de Daniel Dórea, no jornal A Tarde desta terça-feira, que fala sobre a cidade religiosa em que o Esquadrão está. O título da reportagem é `Batalha na Terra Santa´:

“Ainda chamada de Tabuleiro Grande, Juazeiro do Norte era só um pequeno vilarejo do Ceará até, em 1871, Padre Cícero ir rezar uma missa lá. No ano seguinte, após receber mensagem divina, mudou-se para a cidade e conquistou vários fiéis ao fazer casas de caridade e um suposto milagre: teria transformado uma hóstia em sangue.

Por conta desses acontecimentos, hoje, Juazeiro recebe milhões de romeiros que chegam de todos os cantos do País para orar e pagar promessas. É neste cenário que o Bahia tenta manter sua invencibilidade na Série B contra o Icasa.

Em contrapartida à espiritualidade do lugar, os jogos no estádio Romeirão costumam ser verdadeiras batalhas. Tanto que o Icasa estreou na Segundona em Fortaleza e foi derrotado pelo Santo André. Depois, voltou à casa tradicional e não perdeu mais. Empatou com o América/RN e bateu o Duque.

Apesar de ser uma equipe pequena, o time cearense tem conquistado bons resultados e foi vice estadual em 2005, 2007 e 2008. O segredo seria a devoção? “A fé é importante, mas a gente não vai perder nisso. Eu rezo muito e temos outros jogadores religiosos, como Ávine e Diego, evangélicos, e Alison, católico”, rebateu Marcone.

Citado pelo companheiro, Alison não crê que isso faça diferença. “A fé é de cada um. Respeito o apego de todos”, disse o zagueiro, que não tem curiosidade em conhecer a estátua do Padre Cícero e os outros lugares sagrados de Juazeiro.

Alison e Marcone citam outros detalhes complicadores dos jogos na cidade: a temperatura, sempre elevada; o gramado ruim do Romeirão; e a pressão dos torcedores adversários.”

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