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Rogério Lourenço envia texto para “explicar” saída

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Historico
Publicada em 8 de fevereiro de 2011 às 16:31 por Da Redação

O texto abaixo foi enviado pela SMG, empresa que faz a assessoria de imprensa do ex-treinador azul, vermelho e branco, demitido na segunda-feira, após o clássico; confira:

`O técnico Rogério Lourenço falou hoje (08/02) sobre os motivos que desencadearam sua saída prematura do Bahia. Como houve uma grande reformulação no elenco, sendo contratados 15 novos jogadores para a atual temporada, Rogério lembrou que não houve tempo para que o time estivesse em plenas condições físicas. Ele apontou esse fator como a principal razão de a equipe ter vencido apenas um dos cinco jogos que disputou no Campeonato Baiano. Prova disso, foi que o Bahia terminou o primeiro tempo vencendo três e empatando os outros dois jogos, sendo batido pelos adversários no segundo tempo em quatro oportunidades. Foi na etapa final também que a equipe levou nove dos dez gols sofridos no Campeonato Baiano.

“É inegável que o meu trabalho foi muito atrapalhado pelo fato da equipe não estar com seu condicionamento físico ideal. Reformulamos completamente o grupo que disputou a Série B do Campeonato Brasileiro. Foram mais de 15 jogadores contratados. Era preciso ter um pouco mais de tempo para condicioná-los e entrosá-los. Mas infelizmente o futebol sofre com o imediatismo. Os números provam que esse fator foi determinante. Levamos nove dos dez gols que sofremos na competição no segundo tempo. O time se comportava bem até o final do primeiro tempo, mas vinha a segunda etapa, o cansaço batia, e acabávamos tendo uma queda brusca de rendimento. Nenhum time consegue atingir seu melhor nível técnico e tático sem estar bem condicionado. Alguns jogadores chegaram até a pedir para treinar à parte. Estávamos conversando para achar soluções nesse sentido, mas não tivemos tempo para isso”, disse.

Rogério lembrou também que o triste episódio do atacante Jael, que foi afastado por agredir um membro da diretoria do clube, afetou negativamente o ambiente no grupo de jogadores. Por fim, afirmou que teve a montagem da equipe muito prejudicada por não contar com um meia de ligação disponível. Ramon, ex-Flamengo, por exemplo, sequer esteve regularizado durante todo período em que o técnico esteve à frente do Bahia. Zezinho se machucou após sua estreia e Magno chegou ao clube lesionado.

“O caso envolvendo Jael desestabilizou toda equipe. O time é formado em grande parte por jovens, entre eles os que fazem parte do time vice-campeão da Copa São Paulo. Não havia como isso deixar de influenciar negativamente o lado psicológico desses atletas. Infelizmente não pude continuar o trabalho, mas gostaria de deixar claro que não guardo qualquer tipo de mágoa. Agradeço à direção do Bahia pela oportunidade e desejo sorte ao clube. Acredito que o time conseguirá melhorar sua classificação no futuro. É uma questão de tempo de trabalho, que faltou para nós, para que isso aconteça”, finalizou Rogério.´

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