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Relembre o último triunfo em SSA na elite, em 2003

Notícia
Historico
Publicada em 29 de junho de 2011 às 16:33 por Da Redação

O Bahia, que nas últimas duas semanas quebrou o tabu de não vencer o Fluminense desde 1990 e ganhou na Arena da Baixada pela primeira vez na história, tem um novo desafio pela frente, diante do Corinthians, em Pituaçu. O torcedor tricolor não sabe o que é vencer uma partida pela Série A do Campeonato Brasileiro, dentro de casa, já há quase oito temporadas.

A última ocorreu no dia 6 de novembro de 2003, espécie de suspiro ante uma iminente degola. Para se ter ideia, dali em diante ainda aconteceram cinco partidas até o fim do torneio –sendo duas em casa– e o Esquadrão só foi ganhar mais uma, exatamente contra o Corinthians, porém como visitante. Os dois sucessos no atual Nacional, também, só vieram longe de Salvador.

Esta, assim, já será a quinta tentativa azul, vermelha e branca de triunfo na elite com o apoio da Nação. Relembre abaixo o mais recente, que contou com um verdadeiro gol “espírita” do atacante Didi, aproveitando `pixotada´ do rival, em matéria na época aqui do ecbahia.com:

(depois, houve Bahia 0x2 Atlético-PR e Bahia 0x7 Cruzeiro, lá em 2003;
além de Bahia 3×3 Flamengo e Bahia 1×1 Atlético-MG; agora em 2011)

ESQUADRÃO DE AÇO SOFRE, MAS ATRAVESSA A PONTE
06/11/2003 – 23h24

O Bahia finalmente fez as pazes com o triunfo, o que não acontecia há cinco confrontos ou 28 dias. Na noite desta quinta-feira, na Fonte Nova, em Salvador, venceu a Ponte Preta por 1 a 0 e subiu duas posições na classificação do Campeonato Brasileiro. O tento salvador saiu num lance de sorte em que Didi aproveitou bem a falha do goleiro adversário.

A partida começou lenta, com o Tricolor só chegando ao ataque em jogadas articuladas por Preto. Numa delas, aos 13 minutos, ele deixou Paulinho de frente para o gol, mas este demorou e a zaga acabou abafando. Antes, Nonato também tentou.

Aos 43, Marcelo Souza chutou de fora da área, a bola desviou no meio do caminho e o goleiro Lauro conseguiu salvar. Na sobra, porém, Luiz Fernando cabeceou nas mãos do camisa 1.

A massa, que incentivou até o fim, teve que acompanhar o segundo tempo de pé por causa da forte chuva que caiu nos 15 minutos de intervalo, deixando o gramado escorregadio.

Sem nenhuma substituição, a equipe retornou pressionando o time de Campinas. Logo aos 10 minutos, num belo lance, Didi –de dentro da pequena área– acabou concluindo para fora um cruzamento de Chiquinho.

Em seguida, o companheiro de Nonato invadiu a área, chutou forte e Lauro espalmou. Mas a grande defesa do goleiro aconteceu numa cabeçada de um dos beques da Ponte, contra seu próprio patromônio. A bola foi no ângulo, só que o arqueiro voou e fez uma excelente intervenção.

Parecia ser mais um dia daqueles. O Esquadrão atuava melhor, contava com o apoio de sua fiel torcida, mas desperdiçava muitas oportunidades. O zero a zero insistia em não sair do placar.

Até que, aos 25, veio a recompensa para o Bahia. O goleiro Lauro foi fazer a reposição de bola… Só que esta acertou o zagueiro alvinegro Rodrigo e sobrou nos pés de Didi, que não teve trabalho para marcar o gol que nos tirou da zona de rebaixamento.

Abatida, a Macaca partiu pra cima de forma desordenada, deixando a defesa totalmente aberta. Isso proporcionou três “chances de ouro” para o Tricolor, porém em todas elas Cláudio falhou feio no momento da finalização.

Os comandados do técnico Edinho Nazareth –que estreava em casa– voltam a jogar no próximo domingo, às 15 horas, contra o São Caetano, no estádio Anacleto Campanella.

“Estava com o tornozelo inchado e poderia ter saído de campo, mas preferi ficar e Deus me deu este gol”, afirmou Didi, o herói da noite. Mas a divindade do camisa 9 foi mesmo Lauro. “Infelizmente, errei a reposição da bola e prejudiquei a minha equipe”, reconheceu o goleiro.

FICHA TÉCNICA

Bahia: Emerson, Paulinho (Fabiano), Marcelo Souza, Luiz Fernando e Chiquinho; Neto, Otacílio, Preto e Elias (Ramos); Nonato (Cláudio) e Didi. Técnico: Edinho Nazareth.

Ponte: Lauro, Marquinhos, Gerson (Luís Carlos, depois Lucas), Rodrigo e Gabriel Santos; Romeu, Piá e Adrianinho (Ronildo); Nenê, Jean Carlos e Gigena. Técnico: Abel Braga.

Árbitro: Washington Alves de Souza (AM)
Público: 20.811 pagantes
Renda: R$ 108.817,50

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