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Parceiros de Nonato não marcam desde fevereiro

Notícia
Historico
Publicada em 25 de julho de 2003 às 13:59 por Da Redação

É incrível. Desde o dia 26 de fevereiro, quando Cláudio marcou no empate em 2 a 2 com o Camaçari, válido pela última rodada do Campeonato Baiano, que nenhum outro atacante tricolor dividiu a responsabilidade dos gols com Nonato.

De lá para cá aconteceram 26 partidas em duas competições (Brasileirão e Copa do Brasil), a equipe passou pelo comando de três treinadores (Bobô, Gil Sergipano e Evaristo), e o jejum é de 5 meses.

Nos 35 jogos jogos oficiais que o Bahia disputou em 2003, os homens-de-frente (tirando Nonato) fizeram somente quatro dos 48 gols da equipe (cerca de 8,5%). Cláudio fez três e Nilson – atualmente emprestado ao Botafogo-PB – assinalou um; todos marcados no Estadual.

Dos nove jogadores testados como companheiros de Nonato, Cláudio é o campeão em aparições no período. Já são somadas 18 partidas sem fazer gols, 15 delas com o atacante iniciando como titular. Em segundo lugar no ranking vem o jovem Marcelo Nicacio. Ele teve 19 oportunidades, mas tem como atenuante o fato de ter sido titular em apenas cinco embates.

Dudu (que já deixou o clube) e William tiveram apenas uma chance, sendo que por menos de 45 minutos. Gilberto e Jean Carlos ganharam duas oportunidades no Brasileiro, mas enquanto o primeiro apenas entrou no segundo tempo, o outro começou as duas entre os onze. Nilson também só pôde mostrar serviço na etapa final, por quatro vezes.

Completam a lista dois jogadores tarimbados. Ambos meias adaptados como atacantes. Paulo Sérgio, que chegou no início do Nacional e já deixou o clube, atuou oito partidas como titular, quase sempre como um terceiro atacante, e não marcou. Já Adriano fez sete jogos deslocado no setor ofensivo (três somente como titular). Não balançou as redes nem em lances de bola parada, sua especialidade.

A falta de gols dos outros atacantes do Bahia tem sobrecarregado Nonato, que faz a melhor temporada de sua curta carreira. Foram 21 gols até a metade do ano (em 2001 e 2002 ele marcou 35 vezes durante a temporada inteira).

A esperança agora é que o estreante Didi encerre não só esse tabu, mas, ao mesmo tempo, o de o Esquadrão de Aço não vencer fora de casa.

Será?

Correio da Bahia (Adaptado)

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