Conforme já era esperado, o técnico Jair Picerni – chateado com a atuação da equipe tricolor no interior catarinense – confirmou várias alterações para o duelo contra o Marília. “Tomar de quatro é dose, né? Quando acontece isso, ou eu mudo a equipe, ou os dirigentes mudam a comissão técnica”, brincou. Mas, segundo ele, “o que passou não tem mais jeito. Bobeamos na partida passada e acabou. Agora é se reabilitar. Para isso, não podemos abrir mão da ofensividade. Nossa torcida não aceita algo diferente”.
Ao ser questionado sobre a boa fase do adversário, o treinador preferiu declarar que o Bahia, antes de tudo, precisa atacar. “O povo gosta é de gol, então é isso o que o time tem que fazer. Em Criciúma, mesmo com um a menos, não abdicamos do ataque. Não agiríamos de outra forma em casa”. E anuncia: “Esse jogo é um divisor de águas. Pode marcar a nossa arrancada rumo à classificação. Quero todo mundo ligado. Atento o tempo todo. Um deslize pode ser fatal. Nao podemos mais brincar”.
Um novo tropeço pode custar o distanciamento do G-8 e a perigosa aproximação dos ameaçados de rebaixamento, enquanto o triunfo leva o Esquadrão de volta à comissão de frente. Por isso, Picerni não quer saber de brincadeira. “É matar ou morrer. Temos que começar a compensar o que não fizemos no começo da competição. Não podemos nos dar ao luxo de perder mais pontos em casa”, finalizou.
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