Com a equipe praticando um péssimo futebol, as quase oito mil pessoas que estavam na Fonte Nova assistindo ao jogo contra o Coritiba, reclamaram muito – e com razão – não só dos jogadores, como também da comissão técnica e diretoria do Bahia.
Muitos foram as formas de protesto. Ainda durante o primeiro tempo, quando a partida estava empatada, o público em geral esporadicamente vaiava o desempenho dos atletas. Até que, já no finalzinho da etapa, o Coxa marcou seu primeiro gol.
Aí se iniciou a revolta. Na mesma hora, um grupo de torcedores repetiram a dose da estréia e abriram várias faixas de protesto. A única diferença foi que os manifestantes se posicionaram próximos à tribuna de imprensa, mais ou menos onde a torcida do Vitória-BA fica em dia de BA-Vi.
Além disso, as vaias se intensificaram e a maior torcida organizada do clube, a Bamor (que recentemente completou 25 anos), desceu para o anel inferior. Bem próximos ao gramado, os componentes xingaram bastante os jogadores e, numa imagem para ficar na memória, viraram de costas para o campo, ficando na posição por muitos minutos.
Como não poderia deixar de acontecer, os famosos coros de “ÔÔÔ, Queremos Jogador” e “Burro, Burro” ecoaram dos mais diveros setores da Fonte Nova. Para completar, algumas faixas de outras organizadas foram colocadas de cabeça para baixo e a muitos chegaram até a aplaudir e gritar olé para o time paranaense ao final do jogo.
É uma situação lastimável, mas é a atual realidade do nosso glorioso Esporte Clube Bahia. Até quando?
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