Leia matéria publicada na edição do último dia 12 do jornal A Tarde:
“A Série B de 2004 deixa os tricolores bradando até hoje. A derrota para o Brasiliense, por 3×2, tirou a chance de voltar à elite. Mas o Bahia tem outras lamúrias daquele jogo na Fonte Nova.
A queixa é que o árbitro Paulo César de Oliveira teria deixado de marcar dois pênaltis. A insinuação de má-fé ficou só no choro. Mas, quase um ano depois, o apitador dá certa razão aos críticos.
O escândalo de manipulação de resultados no futebol também atingiu o árbitro paulista. A Polícia Federal decidiu convocar Paulo César de Oliveira para depor.
Válter José dos Reis, que atuou como assistente na polêmica partida do Bahia, também terá que se explicar. O detalhe é que eles serão ouvidos não na condição de testemunhas, mas como investigados.
Paulo César foi citado em uma conversa entre o árbitro Paulo Danelon, envolvido no escândalo, e o apostador Nagib Fayad.
O fato faz a direção do Bahia reforçar a estranheza sobre a atuação do árbitro contra o Brasiliense. Na ocasião, houve dois lances questionáveis, nos quais Neto Potiguar e Ari foram derrubados na área.
O ex-árbitro e comentarista Manoel Lima Matos engrossa a ala de quem suspeita da performance de Paulo César. Tenho a gravação da partida e já analisei os lances várias vezes. Ele deixou de marcar dois pênaltis claros para o Bahia. Se houve má-fé, não sei, mas foram lances em que era difícil um árbitro como ele errar”.
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