De Daniel Dórea, no jornal A Tarde desta terça-feira:
“Que os 32.157 pagantes não se assustem quando virem, hoje, o Bahia entrando em campo para enfrentar o Coritiba de camisa vermelha. Será a estreia do terceiro uniforme, em homenagem à Espanha, que tem sua maior colônia brasileira em Salvador.
A escolha foi feliz. No ano em que os espanhóis venceram a Copa do Mundo pela primeira vez e o Esquadrão vive seu grande momento na Série B, com possibilidade de assumir a liderança em caso de vitória.
A partir dessa fusão, surge a Fúria Tricolor, com a força imbatível da torcida do Bahia, aliada ao futebol bonito da Espanha no último Mundial.
Misturando imaginação e boa vontade, a reportagem fez uma comparação bem-humorada entre alguns dos destaques das duas equipes.
LaMuralha (Casillas + Fernando), Soy Capitán (Puyol + Nen), Maestro Furioso (Iniesta + Morais), Toureiro Jackson (Villa + Adriano) e El Matador (Torres + Jael) são os protagonistas que tentarão acabar com o Coxa.
Temos que nos inspirar neles. No começo, a gente não tocava muito a bola, mas melhoramos nisso e agora estamos conseguindo fazer o jogo, acredita Jael, que não consegue encontrar características semelhantes em Fernando Torres, apesar da sugestão.
O cara da Espanha, para ele, é outro: o meia Xavi. Gosto muito dele. É diferenciado, elogia. O craque do Barça também é o preferido também de Morais.
Com ele em campo, se o time faz o gol, os outros não acham mais a bola. É toque pra lá e pra cá o tempo todo, diz o meia, que se acha mais parecido com Iniesta, autor do gol na decisão da Copa do Mundo.
Para Morais, o Bahia pode tentar copiar a marca registrada da Fúria. Se conseguirmos fazer 50% do que eles fazem para manter a posse de bola, já vai estar de bom tamanho.
O técnico Márcio Araújo é orgulhoso e garante que não gostaria de contar com nenhum dos astros espanhóis. Eu queria ter o time que eu tenho aqui, apesar de saber que a Espanha é o sonho do futebol. `A bola não entra por acaso´ [título do livro de Ferran Soriano, ex-presidente do Barcelona], filosofa.
BOAS PARA O MARKETING, RUINS NO RETROSPECTO
As camisas festivas não têm dado sorte. Em 2007, o time esteve de azul no 0 a 0 com o Vila Nova. O jogo valeu o acesso à Série B, mas viu a tragédia que matou sete na Fonte. Neste ano, contra o Coxa, no turno, o Esquadrão, de camisa retrô, perdeu por 2 a 0. Que a história mude hoje”.
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