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Jair nega medo e se considera ainda mais confiante

Notícia
Historico
Publicada em 22 de abril de 2005 às 01:07 por Da Redação

A edição desta sexta-feira do jornal Correio da Bahia estampa uma interessante entrevista com o meio-campista tricolor Jair. Confira:

Foto: Marcelo BarretoDepois de dois coletivos como titular, não há mais dúvidas quanto a sua participação, não é?
É, acho que chegou a hora. Estou muito confiante, porque venho me sentindo muito bem jogando futebol nas últimas três semanas. Trabalhei duro para isso, e fico muito contente que este momento chegou. Estava ansioso, mas esperando o melhor momento para jogar.

Mas após duas cirurgias graves, seu futebol mudou? Você teve que se adaptar a um novo estilo, ou tudo segue igual?
Lá em Campinas, onde fiz fisioterapia por quase dois meses, tinham várias pessoas com problemas de joelho, e a unanimidade entre os médicos e pacientes era que joelho operado nunca fica igual ao velho: ele melhora ou piora. No meu caso, não vi muita modificação na hora de jogar, se há limitações, meu corpo se adaptou totalmente a elas, para isso serviu a fisioterapia também.

Mas e o medo na hora de uma dividida, vai acontecer?
Não, estou confiante, mais até do que após a primeira cirurgia. O trabalho desta vez foi muito bem feito, com os horários sendo cumpridos à risca. Tinha até multa se eu chegasse atrasado na sala de musculação.

Essa foi uma reclamação pública do clube. Mas pelo visto você amadureceu e seguiu o tratamento corretamente. Como as cirurgias mudaram a sua vida?
Não foram exatamente as cirurgias, mas várias coisas que aconteceram na minha vida. O nascimento de minha filha (Kaiane, de 1 ano e 6 meses) foi muito importante para mim, para minha recuperação. Foi sempre uma motivação a mais, e quando eu fizer um gol após esta volta, vou certamente dedicá-lo a ela.

Você se contundiu a primeira vez em 2003, no meio do Brasileiro da Série A, e depois, quando voltou a primeira vez, jogou apenas 15 minutos de uma partida da Série B. Como foi ver o Bahia cair, e depois deixar de subir, sem poder fazer nada?
Ficar só de torcedor é muito triste. Queria ao menos ter dado a minha contribuição, mas não foi possível. Faltou muito pouco no ano passado, e espero que este ano tenhamos todos mais sorte. Seria um prêmio não só do meu esforço, mas de todo o grupo.

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