Não tem jeito lá. O time até que “enganou” um pouco após o triunfo da última quarta-feira, sobre o Grêmio, pela Copa do Brasil. Mas depois do “clássico” deste domingo, iniciado no inusitado horário das 7 da noite, a torcida tricolor – que marcou presença no estádio – viveu um grande pesadelo. Humilhada, a equipe acabou levando 6 a 2 do rival num “belíssimo” presente de aniversário para os 16 anos do bicampeonato brasileiro de 1988. Sem falar que foi mais um feito histórico da gestão Marcelo Guimarães. Parabéns, presidente!
Por muito pouco o Vitória não conseguiu a façanha de comemorar com um gol cada ano do tabu sem perder para o Tricolor em Canabrava. E só não fez mais porque a trave salvou o goleiro Márcio em outras duas chances. Obtido de forma “relâmpago”, o 3 a 1 do primeiro tempo se repetiu no segundo.
O Leão abriu o placar logo aos três. Alecsandro, após escanteio, antecipou-se à zaga e cabeceou cruzado. Sete minutos depois, Edilson cobrou falta e colocou a bola no ângulo esquerdo de Márcio, que ficou olhando. Dois a zero.
O Esquadrão de Aço esboçou uma reação, aos 16, com Dill. O baixinho atacante testou bola cruzada por Guaru e mandou no canto direito do goleiro Felipe, que também permaneceu parado. A partida seguiu equilibrada até o terceiro tento rubro-negro, nascido aos 32 minutos.
Novamente num lance de bola parada, Zé Roberto aproveitou o cochilo da defesa adversária e cobrou rápido uma falta na entrada da área. Desprevinido, o Bahia assistiu Gilmar receber e chutar com categoria na saída de Márcio. Três a um. Depois disso, os visitantes se perderam completamente em campo.
Nem as mudanças no intervalo, com as entradas de Luís Alberto e Ernane nos lugares de Cícero e Magno, surtiram efeito. Pelo contrário, o time ficou ainda mais vulnerável e o Vitória atropelou. Aos 4 minutos, Gilmar fez o seu segundo no duelo, fuzilando Márcio – que falhou – após uma bela jogada pela esquerda de Zé Roberto. Aos 12, nova falta e o zagueiro Claudiomiro subiu no meio da pequena área para meter a cuca. Não se perca, cinco a um.
Eram passados 32 minutos da etapa final quando os anfitriões marcaram o sexto e último gol. Leandro Domingues, que acabara de substituir Xavier, apenas teve o trabalho de empurrar para as redes depois de assistência de Zé Roberto que passou por debaixo das pernas de Allyson.
Ao som de “olé”, o segundo tento tricolor saiu já nos acréscimos, com Fernando Miguel. Ele pegou de primeira na entrada da área, após toque vindo da canhota, através de Dill, e diminuiu a gigantesca vantagem no Manoel Barradas. O próximo compromisso do Bahia no Estadual é daqui a uma semana, contra o Camaçariense, na Fonte Nova. Triste, Bahia…
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