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Grupo de oposição publica carta para senador ACM

Notícia
Historico
Publicada em 1 de novembro de 2005 às 16:01 por Da Redação

O clima nos bastidores do Bahia continua pegando fogo às vesperas das eleições presidenciais. Nesta terça-feira, a Associação Bahia Livre publicou em seu site uma carta direcionada ao senador Antônio Carlos Magalhães. Nela, a ABL “denuncia” o conselheiro Paulo Maracajá e convoca o político a não deixar “o Bahia, patrimônio do povo da Bahia”, ruir. Confira a íntegra do texto:

Montagem: Bahia Livre
“Prezado Senador,

Nós sabemos que o seu time de coração é a Bahia. Várias vezes, o senhor já deu sinais de que a paixão clubística entre Bahia e Vitória nunca o impediu de se manifestar como verdadeiro desportista que é. Com o Vitória está a sua preferência pessoal, mas com o Bahia o senhor já fez história.

Por laços afetivos, sua vida está umbilicalmente ligada ao Bahia. Não podemos esquecer que o seu saudoso pai foi um dos fundadores do Esporte Clube Bahia, em 1931. E o senhor próprio, ao longo desses tantos anos de vida pública a serviço da Bahia, esteve presente em grandes momentos da vida tricolor, como em 1960, no Rio de Janeiro, quando o Bahia venceu o Santos e tornou-se o primeiro campeão brasileiro. O senhor estava presente, também, na conquista do Campeonato Brasileiro de 1988, quando abraçou Charles, Bobô, Zé Carlos e Paulo Rodrigues no Aeroporto que, mais tarde, seria rebatizado com o nome de seu filho, Luís Eduardo Magalhães.

Agora, temos que dizer francamente ao senhor que a pessoa que impede a renovação necessária ao Esporte Clube Bahia é o conselheiro do Tribunal de Contas do Município Paulo Maracajá Pereira.

Esta não é a primeira vez, com certeza, que chega ao seu conhecimento tal procedimento do Conselheiro Maracajá. E o senhor próprio já sabe de tal prática, quando, em julho de 1995, o Correio da Bahia publicou o editorial “O Protetorado de Maracajá”.

Em um dos trechos do editorial, diz-se que há manifestações de torcedores contra a influência do ex-presidente Paulo Maracajá na direção do clube: “Na verdade – e o mais desinformado torcedor sabe disso – embora tenha passado a presidência do Bahia a um certo Francisco Pernet há um ano, Maracajá continua à frente da administração do clube. E o que é pior: afrontando a lei, já que, como conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, não pode acumular funções”.

Veja, caríssimo senador, passados 10 anos, tudo continua na mesma. Petrônio está no lugar de Pernet, mas o Conselheiro continua afrontando a lei. Apesar de levar o Bahia para o fundo do abismo, continua se aferrando ao poder com doentia obsessão, vetando nomes, impedindo a renovação necessária e urgente que se faz no Esporte Clube Bahia.

Por tudo isso, estimado senador, pedimos a sua providencial interferência na sucessão do Esporte Clube Bahia. Não queremos favorecimentos, mas que se cumpra a lei. A eleição do próximo dia 7 de novembro tem que ser sem cartas marcadas, sem maracutaias, porque a mudança no Bahia não é voluntarismo, mas imperial necessidade. Se não mudar, o Bahia acaba.

Caríssimo senador Antonio Carlos Magalhães: é inesquecível o seu gesto de não deixar o Pelourinho ruir. Agora, o momento é de não deixar o Bahia fenecer. Assim como o Pelourinho, a devoção ao Sr. do Bonfim e o Carnaval, o Bahia é patrimônio do povo da Bahia.

Muito obrigado,
Associação Bahia Livre”

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