O Bahia que vale a pena ver jogar estará em campo hoje, às 15 horas (de Brasília), contra o Juventus-SP, no Estádio Antonio Soares de Oliveira, em Guarulhos. Moacyr Araújo conta com os retornos de Rafael e Ancelmo, que estavam suspensos, porém enquanto o primeiro está confirmado no lugar do volante Williames, o técnico diz possuir uma dúvida para o duelo de logo mais pelas quartas-de-final da Copa São Paulo. Mas, pelo que demonstrou diante do Inter-RS, Danilo Rios dificilmente perderá a posição – o camisa 17 tricolor fez um belo gol de falta e comandou as ações no meio-ampo.
No ataque, uma preocupação de última hora a ser resolvida pela Federação Paulista de Futebol. “O Bruno César tomou cartão amarelo e não sabemos se ele está suspenso ou se o vermelho (contra o São Bernardo) anula. Estamos esperando um fax para escalá-lo”, esclareceu o comandante, minutos antes de mostrar um vídeo com os duelos do Moleque Travesso na primeira fase.
Sobre o palco da partida, disse que já sentiu a pressão na pele, porque em 2003 comandou a Francana numa partida frente ao Flamengo-SP, dono da casa. “É uma caixa de fósforo. É do tipo alçapão, muito apertado. O torcedor fica em cima. Os meninos estão motivados, sabem que já fizemos a melhor campanha do clube, mas queremos chegar ao topo. Faltam apenas três jogos”.
As falhas da arbitragem, que voltaram a acontecer na rodada anterior, quando foram assinalados dois impedimentos inexistentes do Bahia, preocupam o diretor Antonio Jorge Garrido. “Ainda mais agora que vamos enfrentar uma equipe paulista. Mas temos que deixar a arbitragem trabalhar certo e fazermos o nosso lado”, recomendou. E concluiu: “O que posso dizer é que o ambiente aqui é o melhor possível. Estamos tranqüilos, unidos, e focados apenas em alcançar nosso objetivo, que é o título da Copa São Paulo”.
Passando para uma inédita semifinal, o Esquadrãozinho de Aço igualaria a melhor campanha de um clube baiano. Em 1993, o arqui-rival, com Dida, Júnior e Vampeta, caía neste estágio por 1 a 0 para o São Paulo, de Rogério Ceni. Chegando à sonhada decisão, colocaria pela primeira vez na história um nordestino na finalíssima da principal competição júnior do país.
Paulo Eduardo, Denílson, Thiago Leal, Tiago Machado e Avine; Saulo, Caio, Rafael Bastos e Danilo Rios (Anselmo); Bruno César (Deon) e Luiz Eduardo.
A Tarde & Correio da Bahia (Adaptado)
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