Quase uma hora após o final da derrota desta quinta-feira, para o Grêmio, o técnico Paulo Roberto Falcão finalmente falou com os jornalistas que o aguardavam na sala de coletiva de Pituaçu. O treinador alegou que o tropeço se deu pela qualidade do oponente e pela quantidade de decisões que o Bahia enfrentou no último mês. Mas admitiu que precisa de contratações.
O adversário é só o Grêmio, gente… Já ganhou Libertadores, é campeão do mundo (na década de 1980…), já conhece a competição, é pesado. Temos que aprender no Brasil a respeitar o adversário do outro lado. Tivemos, em menos de 30 dias, oito decisões. Oito. Isso pesa demais. Tanto é verdade que temos a contusão do Madson. O Fabinho entrou bem, mas o Madson tem uma velocidade que poderia surpreender. Fomos campeões baianos e não podemos dizer que os jogadores não tiveram um relaxamento. É do ser humano, respondeu Falcão.
Sobre o jogo, o comandante argumentou que o Bahia merecia um resultado melhor, pois teria jogado bem até os 30 minutos do segundo tempo e teve chances de marcar gols (teve?).
O time do Grêmio marca bem. No primeiro tempo, eles tiveram vantagem (nada menos que 61% de posse de bola), mas corrigimos no intervalo e, até os 30 minutos do segundo, o Bahia fez uma belíssima partida. Tivemos um lance com Donato, que cabeceou para cima. Tomamos dois gols de bola parada (principal e quase única arma do Bahia). Não vi uma supremacia assim do Grêmio. Acho que merecíamos um resultado melhor, principalmente pelo segundo tempo.
Falcão aproveitou para falar dos próximos embates e concordou que o time precisa se reforçar.
É evidente que agora os jogos serão complicados e teremos que nos adequar a isso. Precisamos qualificar ainda mais o grupo para o Campeonato Brasileiro. Dar uma encorpada. Isso vai ser feito, o que não é fácil, porque o Bahia tem suas dificuldades econômicas. Esse é o momento das pessoas pensarem. Tivemos o Grêmio, vamos ter o Santos domingo, que mesmo que não venha com titulares, virá com ótimos jogadores. A gente tem que ter acima de tudo a objetividade de entender que serão jogos complicados, difíceis. Cada jogo tem sua história, não dá para atacar toda hora, defender toda hora, continuou.
Questionado sobre quais seriam as posições carentes do elenco, o técnico não revelou e disse que definirá em conjunto com a comissão técnica, mas que a necessidade existe.
Vão me desculpar, mas não vou te dizer quais são. Temos que pensar, tem jogadores que terminarão o contrato. Vamos pensar em termos disso. Teremos um Campeonato Brasileiro que será difícil e precisamos jogadores, encerrou.
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