A Antoniu´s, empresa que cuida da carreira de jogadores pelo Brasil, enviou o texto abaixo para o ecbahia.com, na noite desta segunda-feira, ainda sobre a polêmica em torno da negociação de jogadores do clube. Chama a atenção a participação de um cidadão denominado “Kabrocha” –que não se sabe se é funcionário do Bahia– nas principais reuniões tricolores. Confira :
`ESCLARECIMENTO II
Esclarecimento sobre Nota Oficial do Esporte Clube Bahia, de sexta-feira, dia 01/02/2013:
1) ganhou mais em transferências e não em venda, baseando-se, por exemplo, na transferência de Zé Roberto do Internacional para o Bahia, valor que correspondia a dois salários do atleta. Além, evidentemente, do histórico de vendas e negociações de atletas do Esporte Clube Bahia feitas por tal empresa ao longo de seus anos de atuação, o que, a principio, é absolutamente normal e legítimo, como diz a nota do E.C.Bahia. Quanto ao atleta mencionado acima, a Antoniu´s não recebeu nem 30% dos valores combinados. Após um ano sem ter pago um real sequer, foi feito um acordo dividindo-se o débito até 05/05/2014. Total de 20 ( vinte) parcelas e o clube pagou a quarta em 31/01/2013.
Temos 20 anos de existência. Ao longo desses anos de relacionamento com o clube, participamos de transferências de jogadores como Marcelo Ramos, Ueslei, Fabão, Jean, Jorge Wagner, Nonato, Róbson Luís, Eduardo, Rafael Bastos, Anselmo Ramon, Luis Alberto dentre outros. Em nenhum desses atletas tínhamos Direitos Econômicos. Em alguns ganhamos um valor de intermediação por ter trazido o negócio para o clube. Normal e legítimo como afirma a Nota.
2) Paulinho: o clube recusou um proposta de venda de 90% dos Direitos Econômicos desse atleta (EC Bahia ainda ficaria com 10% em futura venda) no valor de 600.000 dólares. Proposta oficial enviada ao gestor do clube, por email, em 30/04/2012. O clube, posteriormente se pronunciou, oficialmente, pedindo 600.000 dólares somente nos seus 50%. No fim de novembro de 2012, o sócio Antonio Terceiro realmente levou o investidor espanhol para uma reunião no escritório do Bahia, no Mundo Plaza, na qual participaram pelo Bahia, o presidente, o Vice-Presidente Tiago Cintra e Kabrocha.
A lei já facultava que o jogador assinasse um pré-contrato com qualquer clube e saísse do EC Bahia sem qualquer indenização, no término do seu contrato que seria julho de 2013, assim o espanhol quis pagar um montante ao Bahia para que liberasse o atleta naquele momento. O Bahia concordou.
A nossa empresa tinha 50% dos Direitos Econômicos do atleta, nada ganhamos do valor recebido pelo Bahia, consoante cláusula contratual imposta pelo clube, e fizemos uma parceria com o espanhol. Temos agora 25% e o grupo espanhol 75% do atleta que está no Córdoba, na Espanha. Esperamos que o atleta tenha êxito.
3) Ananias: Nunca tivemos Direitos Econômicos desse atleta, como afirma, erradamente, a Nota do clube. Ananias sempre teve os seus Direitos Econômicos divididos da seguinte forma: 50% Esporte Clube Bahia e 50% Real Salvador. O Bahia vendeu 50%, nada pagou ao Real Salvador (vendendo só sua parte e deixando o Real Salvador como sócio da Portuguesa). O atleta, que tinha salário a receber, também não recebeu! O clube, mesmo ganhando, primeiro, com o empréstimo do atleta e depois com a venda, não pagou, até a presente data, os dias trabalhados de Ananias referente a janeiro de 2012.
O Contrato de compra e venda, assinado entre Esporte Clube Bahia e Associação Portuguesa de Desportos, no dia 23/04/2012, cláusula 1.4, declara expressamente a divisão de Direitos Econômicos conforme mencionamos acima.
É de estranhar que o presidente desconheça documentos do clube que ele mesmo assinou.
4) Maranhão: houve realmente o jantar entre Antonio Gustavo (Guga), Reginaldo Campos (Bahia Soccer), o presidente e Kabrocha. A Antonius trouxe uma proposta do México de mais de um milhão de dólares para o clube. O presidente, satisfeito com a proposta, pois tratava-se de um jogador promissor, mas que não era titular absoluto da equipe, aceitou vendê-lo. Mesmo diante de tão belo trabalho (conforme está destacado na Nota Oficial do clube) com atuação determinante, ativa e decisiva, de Guga, nas tratativas, até que era merecido, mas nada nos pagou por essa intermediação.
5) Gabriel: não temos muito mais a falar. É um assunto que não nos interessa, entretanto como a Nota Oficial nos envolve, faremos uma última abordagem acerca desse episódio. Lamentamos em ter perdido um atleta promissor que investimos muito, que tinha muito boa relação conosco (há várias mensagens de texto enviadas pelo atleta no celular de um dos nossos sócios que comprovam essa boa relação) que foi levado para o Bahia através do próprio presidente (vide Nota Oficial do Bahia) e que hoje tem como procurador um empresário (que é muito competente por sinal e, mais uma vez, não tem culpa algumas no fato ocorrido) com relação estreita com o gestor de futebol, haja vista que é o mesmo procurador de Titi, Souza, Camacho, Carlos Alberto, Bruno Paulo, Pedro Beda, Jefferson, Brinner, Danny Morais e Magno.
No mais, estamos de pleno acordo, o controle do mercado realmente é maléfico e ficamos na torcida que o clube faça cada vez mais melhores negócios e parcerias, tornando-se uma vitrinecada vez mais valiosa. Isso será muito bom para mercado e para todos: clube, empresários, atletas, imprensa, enfim para todos que, de uma maneira ou de outra, vivem do futebol.
Salvador, 04 de fevereiro de 2013
Antonius Assessoria Esportiva LTDA´
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