O Brasileirão voltou e os pesadelos também. Se já estava ruim para entrar na desorganizada Arena Fonte Nova na noite desta quarta-feira, era melhor nem ter conseguido. Em 20 minutos, o Bahia simplesmente fez o torcedor se arrepender de ter saído de casa. O total de 17.482 pessoas pagaram ingresso.
Numa apresentação digna do Brasil de Felipão, o time de Marquinhos Santos sofreu sua 5ª derrota consecutiva e derramou lágrimas da torcida. É um desempenho pífio e que mostra a fragilidade da equipe armada pelo técnico tricolor. São números similares ao terrível rebaixamento de 2003, quando o time ficou em último lugar no torneio.
Com o domínio desde o início do jogo, o São Paulo abriu o placar aos 12 minutos. Em jogada de velocidade pela direita, Ademilson chegou na frente do zagueiro Titi que esticou a perna e cometeu penalidade máxima. Rogério Ceni converteu.
Mesmo sem os renomados Kaka e Luis Fabiano, o time paulista não teve dificuldade para ampliar. Alan Kardec aproveitou tabela entre Ganso e Souza e livre bateu para dentro do gol para desespero da torcida azul, vermelha e branca.
O primeiro chute do Bahia só veio aos 30 minutos através de falta batida por Léo Gago. A bola passou próximo do gol adversário. Em seguida nova falta, agora mais perto. Wilson Pittoni bateu fraco e Rogério Ceni pulou para segurar.
Descontente com o resultado dos primeiros 45 minutos, o técnico Marquinhos Santos resolveu fazer duas alterações para a segunda etapa. William Barbio e Emanuel Biancucchi entraram nos lugares de Maxi e Pittoni.
Envolvido na marcação são-paulina, o Bahia sequer conseguia sair do campo defensivo. As primeiras oportunidades vieram de Ganso e Ademilson ainda antes dos 5 minutos. A atuação fez com que a torcida começasse a reclamar das arquibancadas.
Terrível em campo, o Bahia quase leva o terceiro após Osvaldo chutar forte de fora da área. A bola desviou em Douglas Pires e explodiu no poste esquerdo da meta azul, vermelha e branca.
Um pouco melhor depois dos 20 minutos, o Tricolor teve uma chance após William Barbio encontrar Rhayner sozinho na área. O atacante chutou fraco e Rogério tirou com os pés.
Jeam entrou no lugar de Henrique aos 30 minutos. Com o pé no freio, o São Paulo passou a se defender. Sem criatividade para armar jogadas, o Tricolor não deu trabalho a Rogério Ceni.
Com o resultado, o time agora dependerá de um tropeço do Vitória-BA, contra o Cruzeiro, nesta quinta-feira, para não entrar no Z4. O próximo confronto é sábado, em Belo Horizonte, contra o Atlético-MG, às 18h30.
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