Bastante questionado por parte da torcida tricolor, que até agora reclama a saída de um meia para entrada de um zagueiro, principalmente por ter treinado a semana inteira no 4-4-2, Luís Carlos Cruz desabafou logo após o BA-Vi deste domingo: “Perdemos dois titulares em uma semana. Capitão, por problemas cardíacos, e André Leonel, que não teve atitude profissional. Atravessamos outra série de dificuldades diárias, horárias. As pessoas não têm noção disso. Cobram o Bahia como se tivéssemos 10 milhões em caixa para gastar, quando na verdade o clube passa por um momento financeiro extremamente delicado. Não podemos trazer quem queremos a qualquer hora”.
“Mesmo assim, a gente monta o time, treina, vem a campo e consegue se superar. Não fizemos um bom primeiro tempo, mas melhoramos no segundo, pressionamos, criamos boas chances, igualamos o placar e merecíamos vencer, o que só não aconteceu por causa do goleiro Emerson, o melhor deles, e da arbitragem, que expulsou um jogador nosso logo depois do gol, o ápice da gente no jogo”, acrescentou, dizendo que no Bahia “se mata dez leões por dia”.
O técnico destacou ainda a performance individual de alguns. “O clássico teve atuações importantes de atletas que precisavam de moral. O Galego jogou muito, até mesmo improvisado na zaga, no lugar de Jaílson, que saiu machucado. Luiz Eduardo, que estava devendo, também fez grande partida, se movimentando, brigando no ataque, abrindo espaço. Foi um lutador”.
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