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Conheça as concorrentes de Salvador pela Copa

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Historico
Publicada em 31 de agosto de 2007 às 14:23 por Da Redação

Ao menos seis delas ficarão de fora. A CBF nega, mas as cidades de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo já estão pré-selecionadas. Elas foram visitadas pessoalmente pela Comissão de Inspeção da Fifa, deixando as outras 13 na disputa pelas prováveis sete vagas restantes.

BELÉM | Em sua apresentação aos inspetores da Fifa, realizada no último domingo, a cidade prometeu investir R$ 60 milhões para reformar o Estádio Olímpico do Pará, mais conhecido como Mangueirão. O governo estadual bancaria 100% da obra. A principal mudança seria a implantação de encosto nas cadeiras, reduzindo sua capacidade de 45 mil para 43 mil lugares.

CAMPO GRANDE | A capital do Mato Grosso do Sul decorou a sala do hotel carioca com paisagens características da cidade pantaneira e exibiu um grupo de músicos típicos da região. A idéia é botar abaixo o Estádio Morenão e construir por cima uma “arena moderna”. Governo e iniciativa privada gastariam R$ 120 milhões. A baixa média de público do certame local foi questionada.

CUIABÁ | Também apostando no regionalismo, até um tocador de berrante a capital mato-grossense levou. O goleiro são-paulino Rogério Ceni, que já jogou no Estado, foi usado em um vídeo para testemunhar as condições da cidade. Falou-se no investimento de cerca de R$ 320 milhões, embora sem explicar de onde sairia o dinheiro. O Verdão diminuiria de 45 mil para 40 mil espectadores.

CURITIBA | Mando de campo do Atlético, a Arena da Baixada foi o carro-chefe da apresentação paranaense. Uma maquete do estádio destacou que ele já vem sendo ampliado dos 26 mil lugares atuais para 41.300. As obras estariam orçadas em R$ 70 mil, por meio de patrocínios e parcerias do Furacão. O governo bancaria reformas no aeroporto e de infra-estrutura na cidade.

FLORIANÓPOLIS | Para convencer a Fifa, o técnico Luiz Felipe Scolari gravou depoimento elogiando a beleza e a estrutura da capital de Santa Catarina. Pelo projeto, a sede será no estádio do Figueirense, o Orlando Scarpelli, que aumentaria de 19.908 lugares para 41.700. Apenas o gramado seria mantido, em um investimento de cunho público e privado beirando os R$ 150 milhões.

FORTALEZA | Primeira a apresentar sua candidatura no Rio, a capital cearense ambientou a sala como se fosse um estádio de futebol. Sanfoneiros e o artesanato local também marcaram presença. O Castelão, que passou por várias reformas nos últimos anos, só precisaria de alguns investimentos, especulados em R$ 40 milhões. Prometeu-se ainda duplicar o aeroporto e melhorias na cidade.

GOIÂNIA | Além de levar uma dupla sertaneja, a comitiva de Goiás deixou claro que o Estádio Serra Dourada é o principal chamativo da cidade. Representantes do governo garantiram existir um orçamento preliminar em torno de R$ 120 milhões, numa eventual parceria público-privada. Eles exaltaram a segurança goiana e a facilidade de acesso da praça esportiva.

MACEIÓ | A capital alagoana apostou na simplicidade, com uma apresentação extremamente técnica. A Arena Zagallo, com capacidade para 45.700 pessoas e custo estimado em R$ 260 milhões, só será construída se a cidade for escolhida como uma das sedes da Copa de 2014. Ela ficaria próxima a vários conjuntos habitacionais, a 5 quilômetros do aeroporto e a 12 do centro.

MANAUS | Um Mundial ecologicamente correto. Esta foi a aposta da capital do Amazonas, que começou a se apresentar com um show de boi-bumbá e de artistas vestidos de índios. Em meio à decoração amazônica, a federação local prometeu uma reforma estrutural no Estádio Vivaldão. O custo geral do projeto assustou todos os presentes: R$ 2 bilhões.

NATAL | Seguindo o exemplo de Salvador, a capital do Rio Grande do Norte explorou a fama de organizar grandes eventos e receber turistas, como em seu carnaval fora de época. Outro trunfo seria a aproximação da cidade com a Europa e a África. A Arena Estrela dos Reis Magos, com 65 mil lugares, teria o custo de R$ 220 milhões, bancados por Estado e iniciativa privada.

RECIFE/OLINDA | No ritmo do frevo, as cidades pernambucanas serviram comidas típicas da região e também prometeram a construção de um novo estádio, avaliado em R$ 240 milhões. Segundo a delegação da candidatura, todos os gastos seriam financiados por empresas particulares. Um outro projeto prevê a urbanização de favelas e teria o valor de R$ 600 milhões.

RIO BRANCO | Os encantos da Amazônia e um moderno estádio são as armas da capital do Acre, que contou com as participações da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e do ator José Wilker. Atualmente com capacidade para 20 mil pessoas, a Arena da Floresta pretende receber 40.900 se for uma das escolhidas para a Copa. A obra está orçada em R$ 330 milhões.

Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição desta sexta-feira 31/08/2007 do suplemento A Tarde Esporte Clube

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