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Confira uma entrevista feita em julho com Rafael!

Notícia
Historico
Publicada em 25 de fevereiro de 2005 às 02:13 por Da Redação

A matéria abaixo foi publicada no site Portal do Tigre no dia 1º de julho de 2004. Na época, o Criciúma – que terminou caindo para a Segundona – vinha surpreendendo no Nacional e chegou a ficar no topo da tabela. Leia o bate-papo e veja como se encontava o mais novo reforço do Bahia, que afirmou que estava vivendo um momento único na carreira:

“Um volante diferenciado. Assim podemos definir um dos artilheiros do Criciúma no Campeonato Brasileiro. Com cinco gols na competição, Rafael Gonçalves Toledo chegou ao Tigre no início do Brasileirão. E com trabalho e determinação conquistou seu lugar entre os titulares.

Aos 24 anos, Rafael já teve passagens por times como o Grêmio (RS) e Guarani (SP).

Adepto a comemorações diferenciadas no momento de seus gols, o jogador chamou atenção em duas oportunidades. Uma exibiu a camisa do líder cubano Ernesto Che Guevara e em outra homenageou o hip hop (estilo musical preferido). Mas ele avalia que o momento agora é de comemorar juntamente com seus companheiros. “Eles merecem por que são fundamentais para que eu possa marcar”.

Para a torcida tricolor não importa como Rafael venha comemorar seus gols, o que eles desejam é ver a rede do adversário balançar. E os desafiantes que se cuidem porque como um bom guerrilheiro sua batalha será em campo.

Como começou sua trajetória no futebol?
Comecei no Rio Branco de Americana em 1994. Depois tive passagens pelo Grêmio, Gama, Guarani e agora no Criciúma.

Como foi o incentivo da família diante de sua carreira no futebol?
O apoio dos meus familiares foi fundamental na minha carreira. Mesmo o jogador tendo qualidade e talento, a família é o ponto de equilíbrio para o sucesso do atleta. Meus familiares foram essenciais me dando todo respaldo para trabalhar. Meu pai sempre contribuiu, ele me ajudava financeiramente pagando minha faculdade. Isso tudo para que eu continuasse trabalhando e buscando meu objetivo de me tornar jogador de futebol. E hoje, eu posso retribuir tudo que eles fizeram por mim.

O que é mais prazeroso na carreira de um jogador de futebol?
Ser profissional já é prazeroso. Fazer gols, ganhar títulos também é importante. Apesar de não ter ganhado nenhum título como profissional ainda. Enfim tudo que deixa a torcida feliz. Você poder ver nos olhos das pessoas a alegria isso é o grande prazer.

E o que é mais difícil?
Às vezes existe muito interesse. A retaguarda do futebol não vem colaborando. As irregularidades das arbitragens também desanimam o jogador.

A primeira emoção com o futebol?
Primeiro gol como profissional. Foi em 2001 contra o São Paulo. Jogava no Rio Branco e a partida tinha sido em nosso Estádio. No jogo fiz os dois gols que nos deu a vitória

Qual sua expectativa em relação ao Criciúma para a continuidade do Campeonato Brasileiro?
Eu confio muito no time que temos hoje. Nos temos uma comissão técnica competente e isso dá força para a equipe. Pode ser surpresa a campanha do Criciúma, mas o grupo trabalhou para isso, e vamos continuar lutando para nos mantermos entre os primeiros.

Você tem uma equipe do coração?
Sou corintiano, torcedor de arquibancada. Claro que hoje como profissional acabamos perdendo o contato. E como estamos disputando o mesmo campeonato sou muito mais Criciúma. Tenho que defender as cores da mina equipe e lutar por ela.

Você é um dos artilheiros do Tigre. Você esperava essa artilharia?
Desde pequeno meu pai me dizia que tinha que buscar sempre o gol. Por que é ele que dá a alegria para o torcedor que contribui para o sucesso do jogador e possibilita a equipe chances de vencer a partida. Alguns treinadores que tive sempre me incentivaram. Diziam se tivesse condição de fazer o gol tinha que aproveitar. Hoje estou muito feliz, ainda mais por ser volante, confio no meu trabalho e sei que posso ajudar minha equipe.

Como está a repercussão pelo seu trabalho no Criciúma?
O povo criciumense gosta muito de futebol. Você anda na rua e é parado pelo torcedor. As pessoas querem conversar, pedem a vitória e sempre incentivam para eu fazer o gol. Para mim isto é novidade. Nunca recebi tanto carinho e por isso tenho que aproveitar e retribuir com gols todo o apoio que a torcida vem demonstrando.

Já pensou nas próximas comemorações?
Não penso muito não. Caso saia outros gols vou tentar comemorar com os meus companheiros que são fundamentais para que eu possa fazer os gols. Eles merecem.

Futebol: Minha vida
Família: Fundamental
Cidade: Limeira/SP
Brasil: Bom de viver
Um amigo: Meu pai
Religião: Católica
Pais: Brasil
Um homem: Deus
Uma mulher: Minha mãe
Um sonho: Copa do Mundo
Uma comida: arroz e feijão
Um ídolo no futebol: Ronaldinho Gaúcho
Um filme: Central do Brasil
Uma cor: Preto
Um estilo musical: Gosto de rap
Vida: Estou vivendo bem ela
Morte: Fato
Carro: O meu (Golf)
Frase: Obrigado Senhor
Eu não gosto de: Pessoas de má fé
Fãs: Reconhecimento
O que eu gosto e ninguém sabe: Massagem nos pés
Se eu não fosse jogador de futebol seria: Professor de Ed. Física
Um momento difícil: Rebaixamento do Gama em 2002
Vagner Benazzi: Um professor que estou gostando de trabalhar
Um gol: O que fiz contra o Goiás
Criciúma EC: Minha vida. Tento viver o Criciúma 24 horas por dia”.

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