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Confira o desenrolar da exaustante “Novela Preto”

Notícia
Historico
Publicada em 5 de agosto de 2002 às 00:56 por Da Redação

PRIMEIRO CAPÍTULO: Devido uma passagem no início de sua carreira no Vitória-BA, ao ser contratado pelo Esquadrão de Aço, Preto foi logo contestado por uma boa parte da Nação Tricolor.

SEGUNDO CAPÍTULO: Entretanto, com sua grande raça e técnica característica, a cada partida, o “camisa 5” foi conquistando mais a torcida. O tempo passou e o jogador se consolidou como ídolo, tendo conquistado vários títulos.

Ademais, foi considerado o melhor volante do Brasileirão do ano passado, ganhando a importante Bola de Prata. No começo de 2002, o Vitória de Guimarães, dono de seu passe, aceitou sua renovação por seis meses ao Bahia.

TERCEIRO CAPÍTULO: Apesar da fama de temperamental, Preto continuou como o destaque da equipe, ao lado do também Bola de Prata, o goleiro Emerson. Por ter sofrido uma violenta joelhada contra o Fluminense de Feira, ele ficou fora do resto do estadual. Mal a torcida sabia que ali, no dia 18 de maio, seria sua derradeira partida com a camisa tricolor.

Assim, também não disputou a Copa dos Campeões. Porém, o maior motivo foi que seu empréstimo havia terminado no dia 30 de junho. De lá para cá, se iniciou o “Caso Preto”, que demorou bastante para se resolver.

QUARTO CAPÍTULO: Enquanto isso, a diretoria do Bahia, queira ou não, iludia a torcida. O clube português pedia uma quantia considerada alta e os cartolas tricolores afirmavam que só acertariam caso houvesse uma nova prorrogação.

Já erá notório o fato do Esquadrão de Aço, como a maioria dos times brasileiros, estar sem dinheiro. Mesmo assim, estava chegando a um acordo com os lusitanos, até que o anúncio aconteceu, para desespero de todos: a Rede Globo decidiu cortar quase 50% da verba da televisão. Deste modo, o Bahia recuou.

QUINTO E ÚLTIMO CAPÍTULO: Conseqüentemente, inúmeros clubes nacionais sondaram o atleta, que acabou voltando para Portugal. Dias depois, Preto, que desde o começo da história disse que preferiria permanecer no Bahia, chegou a afirmar que iria mesmo para o Vitória de Guimarães, restando somente buscar seu filho e sua esposa, além de receber salários e premiações atrasadas do Bahia.

Mas para quem achava que a novela tinha sucumbido, se enganou. Dois Atléticos, o Mineiro e o Paranaense demonstraram interesse. No entando, diferente do que havia falado, ele optou por continuar no Brasil, escolhendo o rubro-negro de Curitiba.

O Esquadrão de Aço e o Furacão vão se enfrentar já na segunda rodada do Campeonato Brasileiro, no Paraná. Apesar de toda a frustração pela perda de um ídolo, é necessário que a Nação Tricolor siga em frente, sem “chorar o leite derramado”. Todavia, viúva de Preto ou não, o certo é que o sentimento de inveja e revolta cresceram. Pior ainda é pensar na hipótese de vê-lo marcar um gol contra o Bahia, trajando vermelho e preto.

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