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Confira a matéria “Fico Indesejado”, de A Tarde

Notícia
Historico
Publicada em 18 de maio de 2004 às 16:15 por Da Redação

Ao contrário do Imperador D. Pedro I, que foi festejado após decidir ficar no Brasil, o presidente Marcelo Guimarães desagrada a Nação Tricolor. Garante cumprir o mandato até o final, apesar das pressões

Fora de circulação desde que o Banco Opportunity resolveu indicar Miguel Kertzman e Walter Telles como superintendente e diretor de futebol, respectivamente, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães, resolveu falar ontem sobre o difícil momento por que passa o clube e aproveitou para garantir que não esperem renúncia dele, nem demissão de Vadão.

Durante toda a segunda-feira circularam notícias de sua queda. À noite, um site nacional chegou a divulgar “oficialmente” a saída do dirigente. Uma das informações era a de que o senador Antonio Carlos Magalhães teria pedido a Marcelo para se afastar da presidência. Ele nega, com veemência.

Vivendo no olho do furacão nos últimos meses, Guimarães diz que “tem o couro duro e agüenta pancadas”, como as que vem recebendo dos torcedores e de parte da imprensa pelos insucessos do Bahia. Ele é acusado de ser o responsável pela queda do time para a Segundona e de ter feito várias contratações erradas para a atual temporada.

O cartola fala que a torcida tem razão em fazer os protestos, mas pede paciência, para que o time encontre o ambiente ideal para reverter a situação. Mas ele não perde a oportunidade para alfinetar os mais radicais opositores à sua gestão. “Muita gente fala, mas poucos conhecem o Bahia. Quero ver quem vem assumir promissórias de até R$ 3 milhões”.

Demonstrando um pouco de mágoa com as fortes críticas que está recebendo, afirma que “muitos têm a memória curta”. Ele se refere à crise de credibilidade que encontrou no Bahia, ao assumir o cargo: “Na época, ninguém aceitava um cheque do Bahia, nem no açougue”. O presidente garantiu que assumiu várias dívidas e saneou as contas do Tricolor.

ERROS – Quanto às contratações equivocadas do início da temporada, o dirigente disse que o time tentou acertar, mas não deu sorte. Marcão, Alberoni e Galeano foram a comprovação desse erro, mas ele confirma que os três não fazem mais parte do grupo. Ele declarou, também, que vai limitar o acesso de procuradores nas dependências administrativas do clube e que essa orientação já foi passada para os funcionários.

Guimarães não alivia com relação ao Banco Opportunity, dono das maiores ações do clube. Segundo o dirigente, o sócio majoritário não está ajudando como podia. Garante que conversa bastante com os representantes do banco, mas pouco tem sido feito. O clube não tem dinheiro para contratar e o sócio disse que não abre a mão.

Mesmo garantindo a permanência do técnico Vadão no comando do time, Marcelo comenta que o treinador precisa agilizar a entrada de Jair e Luís Alberto na equipe titular, porque os dois jogadores podem ajudar a melhorar a qualidade técnica. Confirma que já teve essa conversa com Vadão, mas a palavra final é do técnico.”

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