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Sociedade com o Opportunity em xeque

Notícia
Historico
Publicada em 30 de outubro de 2005 às 01:25 por Da Redação

E o calvário tricolor segue a cada dia que passa ganhando maiores proporções. A suspeita de irregularidades na criação do “Basa”, há oito anos, recebe agora repercussão nacional após ser um dos destaques da edição desta semana da conceituada revista CartaCapital. Intitulada “Dantas na Terceirona”, a reportagem do jornalista Sergio Lirio já saiu até no Blog do Noblat, atualmente o mais baladado sobre política e imprensa no país, obtendo um número recorde de comentários em pouquíssimas horas. Confira breve trecho:

“Campeão brasileiro de 1988, detentor das maiores médias de público nos estádios na primeira metade desta década, o Bahia está mergulhado na pior crise de sua história. Rebaixado à Terceira Divisão, sem levantar uma taça há três anos, o time acumula dívidas de quase R$ 50 milhões. Os salários dos funcionários estão atrasados desde julho e o departamento de futebol, na falta de alternativa, deu férias de 45 dias ao elenco de jogadores.

Enquanto a maioria da fanática torcida tricolor tenta entender o que está acontecendo, um grupo de sócios e torcedores do Bahia acredita ter encontrado o vilão dessa história. Ele mesmo, o banqueiro Daniel Dantas, chamado nos bastidores do clube de “cavaleiro das sombras”. Na quinta-feira 27, o grupo encaminhou ao Ministério Público Federal um pedido de abertura de ação civil pública para que os procuradores investiguem a lisura do contrato firmado em 1998 entre o Bahia e o Grupo Opportunity. Segundo a representação, o acordo significou “o desmonte, a destruição moral, patrimonial e esportiva” da agremiação”. Confira o excelente texto na íntegra, clique aqui.

Um dos autores da denúncia ao MP, o oposicionista Edmilson Gouvêa explica que resolveu tomar esta atitude porque teria recebido documentos de importância preciosa das mãos uma pessoa “super influente de dentro do Bahia, o qual me reservo o direito de não revelar a fonte”. Segundo o jornal A Tarde, as acusações prosseguem sem respostas: “Dirigentes e conselheiros tricolores citados na petição ainda não se pronunciaram”:

“De acordo com a ação, o teor do contrato de criação do Bahia S.A. sofreu modificação em relação ao que foi autorizado pelo Conselho Deliberativo e Assembléia Geral do Esporte Clube Bahia. O alvo principal da denúncia é Marcelo Guimarães, presidente à época do acordo com o banco. Ontem, a reportagem voltou a tentar contato com o ex-dirigente. Não houve retorno.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Pedro Lino, também é citado. Segundo César Oliveira, ele teria iludido o Conselho Deliberativo de duas formas: distorceu a composição do Conselho de Administração do Bahia S.A, omitindo o fato de o banco ter maioria dos assentos; e invocou o nome do conselheiro Antonio Carlos Magalhães Júnior como eventual voto de Minerva. Assim como Marcelo Guiimarães, Pedro Lino também não foi localizado.

O único envolvido na petição a dar retorno foi Ruy Accioly, superintendente do Esporte Clube Bahia, acusado por César Oliveira de ter contribuído para o que o advogado qualifica como fraude contratual. Ele alegou estar em reunião, acrescentando que não queria comentar sobre o assunto. No entanto, deixou no ar o contragolpe: “Estamos tomando as providências necessárias”.

Leia também: Justiça investiga fraude na formação do Bahia S/A

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